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A Organização das Nações Unidas (ONU) sofreu recentemente o que pode ser considerado um dos maiores ataques realizados à organização nos últimos anos, de onde foram roubados mais de 400GB de informações de vários servidores da entidade.

O ataque aconteceu em meados de julho de 2019, onde vários servidores em controlo da ONU foram invadidos, e dos quais os atacantes roubaram centenas de GB de informação privada da organização. Entre os dados encontra-se informação sobre quase quatro mil funcionários a nível mundial da ONU, incluindo os seus nomes, moradas e números de telefone.

De acordo com um porta-voz da ONU, o ataque teve origem numa falha sobre o software SharePoint da Microsoft, o qual foi explorado para permitir o acesso aos servidores. O mesmo não terá sido revelado mais cedo publicamente uma vez que foi necessário analisar a real extensão dos danos a nível interno, e obter mais informações sobre o que realmente foi roubado dos servidores.

Além de o ataque não ter sido revelado publicamente, nem mesmo os funcionários afetados terão sido informados. A organização afirma ter ocultado o ataque até de forma recente, embora tenha começado a notificar os funcionários dos quais os seus dados terão sido acedidos. Ainda se desconhece a origem do ataque, mas os investigadores acreditam que o mesmo poderá ter origem politica ou de espionagem, uma vez que os hackers trabalharam para ocultar todas as suas atividades e acessos, eliminando registos e outras informações sensíveis que poderiam comprometer os mesmos.

Apesar de se conhecer o volume exato de dados descarregados, a ONU afirma não possuir conhecimento de todos os dados que poderão ter sido acedidos. Os servidores atacados teriam informação confidencial dos funcionários apenas, pelo que está excluída a possibilidade de outra informação confidencial ter sido acedida.