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O Facebook, Cisco, AT&T e a Nokia são as mais recentes empresas que revelaram não vir a participar no evento da MWC deste ano, devido ao surto do coronavírus e à propagação que o mesmo tem vindo a ter a nível mundial.

Estas empresas junta-se a uma lista cada vez maior de marcas a deixarem de lado o evento, com vista a garantir a segurança dos clientes, parceiros e dos próprios funcionários, com o surto do coronavírus no seu pico máximo.

Em praticamente todas as declarações, as empresas afirmam que a segurança e saúde dos seus parceiros e funcionários será consideravelmente mais importante do que o evento, motivo pelo qual o agendamento que estava previsto será assim adiado – e as revelações que as empresas iriam fazer ficam agendadas para outra altura.

Todas estas desistências deixam uma certa pressão sobre a GSMA, entidade responsável pela organização do Mobile World Congress. Apesar de a entidade ter vindo a referir que não possui planos imediatos para cancelar o evento, essa possibilidade pode agora estar cada vez mais em cima da mesa.

De acordo com a agência Reuters, a organização terá convocado uma reunião de emergência com o conselho de administração para o dia 14 de Fevereiro, onde será ditada a realização ou não do evento.

O governo regional da Catalunha também afirma que se encontra a trabalhar de perto com a GSMA para ajudar na realização do evento, e que as autoridades estão mais preparadas que nunca. Mas ainda assim isso não parece ser o suficiente para convencer as marcas a permanecerem no evento – que possui um grande impacto também para parceiros e investidores na China.