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Um dos aspetos mais importantes do YouTube encontra-se sobre o seu sistema de recomendações. Este é o que, muitas vezes, leva novos conteúdos até aos utilizadores e sugere novos vídeos que podem ser do seu interesse.

No entanto, este sistema também possui as suas falhas. No passado o YouTube tinha sido acusado de ter um sistema de recomendações que, em certos casos, poderia levar a conteúdos de baixa qualidade, enganadores ou de teorias da conspiração – que davam destaque a este género de temas. Em Janeiro de 2019 a empresa tinha-se comprometido a começar a dar menos destaque a estes géneros de conteúdos de conspiração – e parece que os resultados estão a fazer-se ver.

De acordo com um estudo realizado pela Universidade da Califórnia, analisando o sistema de recomendações do YouTube, a plataforma tem vindo drasticamente a reduzir os conteúdos de conspiração ou enganadores que recomenda aos seus utilizadores. Os dados apontam para quedas de 40% neste género de conteúdos a serem recomendados.

Os investigadores analisaram os algoritmos da plataforma no formato mais natural possível, mas realizado através de sistemas automáticos. Depois de um período de aprendizagem, estes sistemas analisavam o género de conteúdos que eram recomendados pelo YouTube, desde os títulos, comentários, descrições, entre outros.

É no entanto importante referir que esta analise foi feita sem contas da Google envolvidas no processo. Ou seja, toda a analise foi feita com base apenas nos vídeos visualizados no estado de “desligado” da Google, sem qualquer histórico de visualizações – que normalmente é utilizado pelo YouTube para recomendar outros conteúdos.

Seja como for, os investigadores afirmam que a plataforma recomendou um valor consideravelmente inferior de vídeos da teoria da conspiração e derivados, focando-se mais em conteúdos generalistas e temas atuais ou populares na plataforma.