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De acordo com o Eurostat, dois por cento dos cibernautas portugueses admitiram ter tido prejuízos financeiros na sequência de esquemas de phishing, pharming ou abuso de dados de cartões bancários.

As estatísticas do Eurostat revelam que, em média, três por cento dos europeus já foram alvo de ciberfraudes.

O relatório revelou ainda que 37 por cento dos cibernautas portugueses perderam informação e tempo devido a infeções no computador em 2010. A média europeia encontra-se nos 31 por cento.

Em Portugal, 86 por cento dos cibernautas admitem utilizar software de segurança, como antivírus, anti-spam ou firewall, um valor acima da média europeia (84 por cento).

Relativamente ao controlo parental, o relatório revela que quatro por cento dos cibernautas portugueses que vivem com menores de 16 anos admitiram que apanharam os menores a aceder a sites impróprios ou expostos a indivíduos potencialmente perigosos. Este valor situa-se abaixo da média europeia de cinco por cento.

O estudo contemplou a "Europa a 27", teve em conta indivíduos com idade compreendida entre os 16 e os 74 anos e foi emitido no âmbito do Dia Europeu da Internet Segura, que se realiza no dia 8 de fevereiro de 2011.

Fonte: Exame Informática