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Depois de alguma discussão sobre o uso de máscaras devido ao COVID-19, e se as mesmas seriam viáveis ou não, a Direção Geral de Saúde revelou as normas para a utilização das mesmas em comunidade.

De acordo com a DGS, a mesma refere que “é de considerar o uso de máscaras por todas as pessoas que permaneçam em espaços interiores fechados com múltiplas pessoas, como medida de proteção adicional ao distanciamento social, à higiene das mãos e à etiqueta respiratória”.

Além disso a entidade refere que existem três tipos de máscaras diferentes para utilização em ambientes fechados: respiradores (Filtering Face Piece, FFP) destinadas a profissionais de saúde, máscaras cirúrgicas, para prevenirem a transmissão de agentes infeciosos, e as "máscaras não-cirúrgicas, comunitárias ou de uso social, dispositivos de diferentes materiais têxteis, destinados à população geral, não certificados".

A DGS sublinha ainda que, apesar de o uso de máscaras não estar comprovado como sendo eficaz a evitar a propagação do COVID-19, “perante a emergência de uma doença nova, a evidência vai evoluindo a cada momento e é afirmada num modelo colaborativo de experiências”. A entidade afirma ainda que “aplicando-se o princípio da precaução em saúde pública, é de considerar o uso de máscaras por todas as pessoas que permaneçam em espaços interiores fechados com múltiplas pessoas, como medida de proteção adicional ao distanciamento social, à higiene das mãos e à etiqueta respiratória”.

Entre os espaços públicos onde deve ser utilizada máscara encontra-se “supermercados, farmácias, lojas ou estabelecimentos comerciais, transportes públicos, etc”.

Por fim, a entidade refere que “a DGS e o Infarmed, em conjunto com a ASAE, o IPQ (Instituto Português da Qualidade) e o CITEVE (Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal) e diversos peritos, estão a concluir a definição das especificações técnicas das máscaras não cirúrgicas, comunitárias ou de uso solidário, e os seus mecanismos de certificação”.