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Menos de duas semanas depois de a Uber ter revelado que iria despedir cerca de 3700 funcionários, surge agora a indicação de que a empresa encontra-se a preparar para realizar mais um conjunto de medidas para reduzir nos custos internos – o que passa também por mais despedimentos.

De acordo com várias fontes do WSJ, a Uber encontra-se a preparar para despedir um conjunto de mais 3000 funcionários, o que representa cerca de um quarto da sua força laboral. Estes despedimentos irão ser realizados durante o próximo mês.

Além desta medida, a empresa encontra-se ainda a preparar para encerrar 45 escritórios que mantêm atividades não fundamentais para a marca em todo o mundo. As medidas foram anunciadas internamente num email enviado por Dara Khosrowshahi, chefe executivo da marca.

As medidas surgem como uma forma da Uber tentar recuperar as perdas que foram verificadas devido à pandemia do COVID-19, que certamente abalaram as contas da empresa com a paralisação de vários trabalhos em diferentes países. Além disso, as novas medidas que vão começar a ser aplicadas também terão um efeito nos resultados financeiros finais da empresa.

Apesar de o UberEats ter registado um aumento de uso em todo o mundo, este ainda não fornece os mesmos ganhos que a plataforma principal de transportes da entidade.

Khosrowshahi afirma ainda que serão reavaliadas todas as atividades que não sejam consideradas fundamentais para a empresa, como é o caso do AI lab e dos sistemas de condução autónoma que a marca tinha vindo a testar nos últimos meses.

Apesar das medidas, a Uber está longe de ser a única empresa a verificar problemas. Ainda de forma recente, a Lyft também revelou que iria despedir cerca de 1000 funcionários a nível mundial, o que representa cerca de 17% da sua força laboral.