Mensagens anteriores

Num mundo cada vez mais digital, os casos de roubos de dados são considerados hoje em dia algo (infelizmente) vulgar de acontecer, e a grande maioria dos utilizadores assíduos da Internet acredita que pode vir a ser um dos alvos destes roubos de informações – ou pode até já ter sido.

De acordo com um estudo realizado pela empresa OpSec Security, cerca de 48% dos utilizadores entrevistados acreditam que vão ser alvo de roubo de dados em ataques em plataformas online no futuro, enquanto que 30% afirma já ter sido alvo do mesmo no passado.

O estudo teve como base cerca de 2600 consumidores que acedem regularmente a plataformas na Internet. Dos entrevistados que afirmaram terem sido alvo de roubo de dados, 46% afirma que receberam dois ou mais emails de notificações das entidades afetadas pelos roubos a informar da situação.

Além disso, destes utilizadores, 9% afirma ter recebido mais do que cinco alertas sobre diferentes entidades. Ou seja, múltiplos casos do mesmo utilizadores a ser afetado por roubo de dados em diferentes empresas.

Numa grande maioria, cerca de 55% dos consumidores acreditam que as empresas afetadas por ataques de roubos de dados pessoais não estão a fazer o suficiente para proteger a informação dos mesmos. Além disso, este género de roubos pode afetar também a imagem de uma empresa, tanto a curto como a longo prazo, e independentemente da forma como a empresa resolva a situação.

No entanto, existe também um crescente número de utilizadores que demonstram encontrarem-se preocupados com o uso dos seus cartões de crédito online. Muitos optam por alternativas à introdução de cartões de crédito em plataformas online sempre que possível – ou fazem-no com recurso a cartões recarregáveis.

Entre as principais preocupações encontra-se o roubo de informações pessoais, roubo de dinheiro e o possível roubo de identidade para usos maliciosos.

Infelizmente, dos utilizadores que foram afetados por roubos de dados em esquemas de phishing – e que levaram a perdas de dinheiro avultadas – apenas 9% dos mesmos afirmam terem conseguido reaver o dinheiro.