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A Apple entregou ontem 500 mil unidades do iPad 2 aos milhares de consumidores ao longo dos mil pontos de venda que a fabricante abriu ontem, nos Estados Unidos.

Ao contrário do que ocorreu com a estreia do primeiro iPhone, em 2007, e da versão um do iPad, em 2010, a Apple optou por usar, além de suas lojas próprias, uma grande rede de parceiros lojistas e empresas de telecomunicações para atender rapidamente um número maior de consumidores.

Lojas da BestBuy, Verizon e AT&T já iniciaram as vendas nos Estados Unidos do novo modelo do iPad. De acordo com a consultoria financeira Ticonderoga Securities, a companhia prometeu a seus principais investidores perseguir a meta de 1 milhão de iPads vendidos já no primeiro final de semana após a estreia do aparelho.

Para efeito de comparação, a primeira versão do iPad anotou vendas de 300 mil unidades no mercado americano em seu final de semana de estreia.

O principal objetivo da meta agressiva é, de acordo com a consultoria, abafar a reação de concorrentes como a Motorola e Samsung, que apresentaram os tablets Zoom e Galaxy Tab 10.1 com configuração de hardware superior a do atual iPad 2.

Entre as vantagens do Motorola Zoom, por exemplo, estão com ecrã maior (10.1´´ contra 9.7´´), o suporte a redes móveis de quarta geração e porta HDMI nativa (no iPad 2, é preciso utilizar um adaptador para plugar o gadget na porta HDMI de uma TV).

Para impedir o avanço dos tablets com Android, a Apple manteve o preço de entrada do iPad 2 (versão sem 3G e com 16 GB) no mesmo patamar do iPad 1 em sua estreia, US$ 499. O Motorola Xoom, por sua vez, custa US$ 800.

Fora dos Estados Unidos, 25 países receberão o iPad 2 já no dia 26 de março. Estão neste grupo, os países da União Europeia, o Canadá e o Japão. Mercados emergentes como o Brasil ficaram de fora dessa estreia.

Veja os preços, nos Estados Unidos:

Fonte: BiT