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O Facebook tem vindo publicamente a melhorar a sua imagem no combate aos conteúdos de racismo, no entanto, internamente a ideia pode ser diferente. Ou pelo menos é isso que se encontra agora em investigação pelas autoridades.

De acordo com a Reuters, o Facebook encontra-se atualmente a ser investigado pela Equal Employment Opportunity Commission (EEOC) nos EUA derivado de possível racismo “sistemático” na contratação de novos funcionários e sobre as promoções fornecidas.

Esta investigação surge depois de uma queixa apresentada por Oscar Veneszee Jr, Gestor de Programa do Facebook, e quatro outros funcionários da empresa, acusando a rede social de preferências na escolha de novos funcionários e também nas promoções e ofertas que são fornecidas aos existentes – o caso foi inicialmente apresentado aos tribunais em Dezembro do ano passado.

A investigação ainda se encontra a decorrer, pelo que os detalhes do caso não são claros. Além disso, não existe qualquer confirmação que esta investigação possa realmente avançar para uma queixa formal junto da rede social – algo que apenas será decidido conforme os resultados obtidos da investigação. Em resposta, o Facebook afirma que leva bastante a sério todas as acusações e investiga cada caso de forma exaustiva.

No entanto, esta também não é a primeira vez que o Facebook se encontra sobre a lupa por escolhas seletivas no momento da contratação de novos funcionários. Em 2017 a empresa foi acusada de favorecer funcionários que estavam dentro da categoria cultural dos executivos que estariam a realizar a seleção, como funcionários que andaram em determinadas escolas ou que eram aprovadas por outros funcionários da rede social.