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As Deepfakes têm vindo a ser uma tendência cada vez mais vulgar na Internet, e não é difícil de qualquer um criar as suas versões através do uso de software bastante simples. No entanto, se existem criações engraçadas e de entretenimento com a tecnologia, também existe a possibilidade do uso mais nocivo da mesma.

As autoridades dos EUA encontram-se a alertar os utilizadores sobre a possibilidade de um aumento considerável de conteúdos deepfake que poderão ser usados para atividades criminosas ou criação de conteúdos enganadores.

Segundo o comunicado do FBI, já são conhecidos casos de grupos hacker relacionados com a Rússia e China que estão a usar a tecnologia deepfake para criar campanhas de phishing e desinformação.

Estes conteúdos podem ser originados a partir de vídeos, imagens ou sons, levando os utilizadores a acreditar em informação que foi gerada inteiramente por Inteligência Artificial e que, na maioria dos casos, não é verdadeira. O FBI acredita mesmo que, durante os próximos 12 meses, será verificável um aumento no número de conteúdos deepfake pela internet, criados com o sentido de enganar os utilizadores ou usados para fins de ataques diretos.

A melhor proteção atualmente contra potenciais conteúdos deepfake encontra-se na análise do mesmo verificando por possíveis falhas ou erros, o que pode ser difícil de se identificar – mas até surgirem formas melhores de analisar os conteúdos, este será o método fundamental para análise.