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Cada vez mais as empresas se encontram a focar no metaverso como sendo o “futuro”, no entanto, um dos pioneiros nesta vertente encontra-se agora pouco confiante sobre o futuro da mesma e o seu impacto para o mercado em geral.

Numa altura em que empresas como a Meta e a Microsoft estão a apostar mais no metaverso, Philip Rosedale, considerado um dos primeiros arquitetos no metaverso, afirmou recentemente que se encontra pouco confiante sobre o futuro do mesmo quanto a algo que venha a ser usado em “larga escala”.

Rosedale começou por idealizar o metaverso no “Second Life”, jogo que tinha sido desenvolvido faz mais de uma década. A ideia do mesmo seria criar um ambiente virtual para as pessoas passarem tempo e realizarem as suas atividades do dia a dia.

No entanto, numa recente entrevista ao portal Axios, Rosedale afirma que não se encontra muito confiante que o metaverso venha a ser algo com bastante sucesso - ou pelo menos na ideia que plataformas como a Meta possuem.

Segundo o mesmo, o metaverso é uma ideia certamente interessante, com potencial para o futuro, mas longe de ser algo para todos. Na verdade, Rosedale afirma que a ideia do metaverso será algo que pode apenas ser considerado algo relevante para uma pequena camada de utilizadores, e não “para todos”, como a Meta coloca na sua ideologia.

Não existem dúvidas que “Second Life” é considerado como um dos “pais” do metaverso, e ainda conta com a sua comunidade dedicada. No entanto, a ideia do mesmo já deu claras noções sobre o que a tecnologia pode vir a fornecer, e encontra-se longe de ser algo focado para todos.

Apesar do sucesso de Second Life no mercado, a ideia de um ambiente virtual para toda a gente é algo que nem todos estão a adotar, por muito que seja integrado nos serviços atualmente existentes ou “puxado” para o mercado em geral.

Rosedale acredita que existem variantes que podem ter criado a ideia que o metaverso será “o futuro”, como é o caso da recente pandemia que mudou os hábitos de muitos utilizadores. No entanto, esta realidade não será algo que vai encontrar-se de forma permanente no mercado, e com o passar do tempo, o metaverso poderá, segundo o mesmo, vir a tornar-se novamente algo para um nicho de utilizadores.