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Se existe quem esteja confiante que a crise dos semicondutores vai terminar em breve, também existe quem não tenha a mesma ideia, e parece que o governo dos EUA não está confiante que os problemas venham a ficar resolvidos em breve.

De acordo com o portal Bloomberg, o Departamento do comércio dos EUA encontra-se a alertar empresas e consumidores para o facto que a crise dos semicondutores pode manter-se no mercado pelo menos até a segunda metade de 2022.

Gina Raimondo, secretária do departamento, afirma que o mercado ainda se encontra longe de estar inteiramente sem problemas, e que se espera que tal venha a verificar-se ao longo deste ano tal como aconteceu com os meses anteriores.

As empresas são afetadas em praticamente todos os setores. Os dados mais recentes apontam que uma empresa possuía, em 2019, stock para cerca de 40 dias de uso de chips. Atualmente este valor encontra-se reduzido para apenas cinco dias, o que demonstra uma grave quebra no stock existente de hardware para produção.

As autoridades afirmam que, por entre as indústrias mais afetadas, encontram-se as relacionadas com o setor automóvel, operadoras e fabricantes de dispositivos médicos. As autoridades não conseguem também prever quando a crise irá realmente terminar, e embora muitas fontes apontem que possamos vir a ter melhorias até ao final do ano, existe também quem considere que apenas em 2023 iremos começar a ver melhorias significativas no mercado.