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O mercado online da pirataria encontra-se longe de terminar, mas nos últimos anos a tendência de uso do mesmo tem vindo a cair consideravelmente. Se em meados de 2010 era bastante comum aceder a sites piratas para muitos conteúdos, hoje em dia essa tarefa é cada vez mais desnecessária.

No entanto, parece que a pandemia veio trazer algum ponto a favor para o mesmo. Isto porque, de acordo com um recente relatório da empresa Akamai, o acesso a sites com conteúdos pirateados aumentou ao longo de 2021.

De acordo com os dados, o acesso a conteúdos como séries de TVs e filmes foram os que mais cativaram os utilizadores. Quase metade de todo o tráfego em sites piratas terá sido relacionado com estes conteúdos, com um total de 7 mil milhões de visitas por mês.

Durante os primeiros nove meses de 2021 foram registados mais de 132 mil milhões de visitas a sites piratas na internet, o que inclui plataformas como o The Pirate Bay, Fmovies, entre outros. Estes acessos terão sido sobre as mais variadas categorias, desde filmes a séries de TV, software, música, entre outros.

Em comparação com os nove meses iniciais de 2020, este valor representa um crescimento de quase 16% nas visitas totais – que, relembrando, ocorreu durante o pico da pandemia, e onde uma grande parte das pessoas encontrava-se fechada em casa.

Por entre os países com mais acessos a conteúdos piratas no topo ainda se encontra os EUA, acompanhado de perto pela Rússia, Índia, China e Brasil. Por entre os conteúdos mais pirateados na Internet, os filmes “Godzilla vs. Kong”, “Zack Snyder’s Justice League” e “Black Widow” terão sido os mais populares.

A nível das séries de TV, os mais populares foram “Loki”, “Wandavision” e “Rick and Morty”.

Estes dados, no entanto, também demonstram que as autoridades focadas em combater a pirataria online ainda necessitam de se esforçar consideravelmente para travar essa tendência de ocorrer. Para quem tenha conhecimentos para tal, não é complicado aceder a conteúdos piratas na Internet, e essa tendência pode vir a manter-se para o futuro – o que levanta a questão sobre se estaremos a voltar a verificar uma tendência de crescimento para este mercado.