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Um grupo de investigadores revelou recentemente ter realizado a impressão 3D de um coração artificial, usando silicone e até mesmo algumas células do paciente. No entanto, este ainda se encontra longe de conseguir imitar na totalidade um coração real, embora seja um primeiro passo para que isso venha a acontecer.

Uma equipa do Wyss Institute for Biologically Inspired Engineering revelou ter desenvolvido uma nova técnica para imprimir em 3D macro filamentos que podem ser usados para desenvolver o musculo que se encontra no tecido do coração. A técnica permite criar um tecido que imita os músculos reais, ao mesmo tempo que permite também a contração dos mesmos – um feito algo complicado de replicar.

De notar que esta é apenas uma pequena parte do coração que foi replicada, sendo que ainda existe muito trabalho a ser feito para que seja possível criar um coração totalmente em 3D, replicando a complexidade que se encontra no tecido real.

No entanto, os investigadores acreditam que a sua tecnologia poderá ser útil a longo prazo, permitindo desenvolver novas técnicas para que, no futuro, seja possível criar uma versão 3D dos músculos e usar os mesmos no tratamento de certas doenças e para transplantes.