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A Mozilla anunciou uma importante atualização às políticas de extensões para o Firefox, com entrada em vigor a 4 de agosto de 2025. As novas regras trazem mais flexibilidade para os programadores e prometem simplificar os processos de publicação na loja oficial, a addons.mozilla.org (AMO).

A grande novidade, revelada no blog oficial de extensões da Mozilla, é o fim da proibição de extensões para grupos fechados. Esta alteração significa que os developers poderão agora publicar extensões de acesso restrito, destinadas a equipas internas de empresas ou a grupos privados de utilizadores, uma funcionalidade há muito pedida pela comunidade.

Menos burocracia, mais clareza

Com o objetivo de reduzir o atrito no processo de publicação, a Mozilla deixará de exigir que as políticas de privacidade das extensões estejam alojadas diretamente nos seus servidores. Em vez disso, os programadores poderão simplesmente fornecer um link para as suas próprias políticas de privacidade auto-hospedadas. Esta medida visa facilitar a atualização destes documentos, sem que seja necessário submeter uma nova versão da extensão a cada alteração.

Paralelamente, a organização aproveitou para clarificar a terminologia nas suas políticas, focando-se no consentimento e controlo dos dados do utilizador. O objetivo é que tanto os developers como os utilizadores compreendam de forma mais clara como os dados são geridos.

API e código-fonte também recebem atenção

As atualizações não se ficam por aqui. As novas diretrizes clarificam o uso aceitável da API userScripts, que permite aos utilizadores injetar scripts personalizados para alterar a aparência ou o comportamento de um site.

Foram também detalhadas as regras para a submissão de código-fonte, reforçando a transparência e a segurança. Estas mudanças, em conjunto, procuram encontrar um equilíbrio entre a flexibilidade para quem desenvolve as extensões e uma abordagem transparente e centrada na proteção do utilizador final.