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Huawei vai mesmo a julgamento nos EUA por espionagem e violação de sanções em Qui 3 Jul 2025 - 9:52

DJPRMF

Huawei com martelo da lei

Um tribunal norte-americano determinou que a Huawei terá de enfrentar um julgamento, respondendo a uma acusação formal de 16 pontos, datada de 2019, que alega que a gigante chinesa de telecomunicações tentou roubar segredos comerciais de rivais nos EUA e vendeu equipamento de vigilância ao Irão, contornando as sanções comerciais. De acordo com informações da Reuters, o julgamento está agora agendado para 4 de maio de 2026.

A Juíza Distrital dos EUA, Ann Donnelly, considerou que existiam provas suficientes na acusação para indeferir o pedido da empresa para anular o caso. Numa decisão de 52 páginas, a juíza de Brooklyn argumentou que os motivos apresentados pela Huawei para a anulação eram prematuros.

As acusações em detalhe

A acusação alega que a Huawei esteve envolvida em associação criminosa, roubo de segredos comerciais de seis empresas norte-americanas e fraude bancária ao enganar instituições financeiras sobre as suas operações no Irão.

As alegações relacionadas com o Irão centram-se no alegado controlo da Huawei sobre uma empresa sediada em Hong Kong, a Skycom, que mantinha negócios naquele país. A juíza Donnelly afirmou que a acusação demonstrou com sucesso que a Skycom "operava como a subsidiária iraniana da Huawei e que, em última análise, beneficiaria" de transferências de mais de 100 milhões de dólares através do sistema financeiro dos EUA.

Um caso com história e tensões geopolíticas

A Huawei declarou-se inocente e tentou anular 13 das 16 acusações, descrevendo-se como "um alvo processual à procura de um crime". O caso remonta a 2019, durante o primeiro mandato do presidente Donald Trump, coincidindo com o início de uma investigação do Departamento de Justiça sobre o alegado roubo de propriedade intelectual por parte da China.

As autoridades chinesas acusaram o governo dos EUA de "bullying económico" e de usar preocupações de segurança nacional como pretexto para "oprimir as empresas chinesas". Este processo teve ainda um capítulo mediático com a detenção no Canadá de Meng Wanzhou, diretora financeira da empresa e filha do seu fundador. Meng esteve detida durante três anos por alegações de que a Huawei teria violado as sanções ao Irão, mas foi posteriormente libertada e as acusações retiradas.

A resiliência da Huawei perante as restrições

Desde 2019 que o governo dos EUA tem vindo a restringir o acesso da Huawei à tecnologia americana, invocando riscos para a segurança nacional. Embora a empresa tenha sentido o impacto destas restrições na sua quota de mercado global, conseguiu entretanto acelerar o desenvolvimento interno de chips e tecnologias relacionadas. Como resposta estratégica, a Huawei também redirecionou o seu foco principal para o vasto mercado chinês.



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