
Meses depois do seu lançamento inicial, a Google está agora a avançar de forma decisiva, impondo uma controversa atualização de software aos utilizadores do Pixel 4a que a tinham evitado até agora. Esta medida reabre o debate sobre uma das atualizações mais problemáticas na história recente dos dispositivos Pixel.
O polémico historial da atualização do Pixel 4a
A história desta atualização é, no mínimo, atribulada. No início deste ano, a Google lançou uma atualização inesperada para o Pixel 4a que, como se veio a descobrir mais tarde, reduzia a capacidade efetiva da bateria para metade. O resultado foi um dispositivo com uma autonomia de apenas algumas horas e com um carregamento mais lento.
Devido ao impacto severo, a Google anunciou um programa de substituição gratuita de baterias e outras soluções para os utilizadores afetados. Posteriormente, foi revelado que estas medidas drásticas foram tomadas por preocupações de segurança relacionadas com o sobreaquecimento e potencial risco de incêndio da bateria, o que justifica a ação, ainda que a comunicação da empresa tenha sido amplamente criticada. Para complicar a situação, a atualização instalava-se automaticamente e a Google removeu as versões de software anteriores, impedindo um retrocesso fácil.
A "imposição" final da Google chega aos utilizadores
Apesar dos problemas conhecidos, alguns proprietários do Pixel 4a conseguiram, através de vários métodos, evitar a instalação do software. Contudo, esse período de tréguas parece ter chegado ao fim. Segundo relatos que surgiram nas últimas 48 horas no subreddit r/Pixel4a, e noticiados pelo 9to5Google, a Google está agora a forçar a instalação da atualização nos equipamentos restantes.
Muitos utilizadores descrevem a situação como uma "imposição", afirmando que a atualização foi instalada mesmo com as opções de programador para bloquear atualizações automáticas ativadas ou outros meios de bloqueio implementados.
O que podem os donos de um Pixel 4a fazer?
A boa notícia é que estes utilizadores continuam a ser elegíveis para os programas de substituição de bateria e outras compensações oferecidas pela Google. Ainda assim, a situação é frustrante para aqueles que estavam determinados a continuar a usar o último lançamento compacto da série A da Google com a sua capacidade de bateria original.
Neste momento, a recomendação para qualquer pessoa que ainda utilize um Pixel 4a é clara: ou aproveita o programa para substituir a bateria ou começa a ponderar a aquisição de um novo dispositivo, garantindo assim a sua segurança e uma experiência de utilização adequada.