
O Windows 10 está prestes a receber a sua última atualização dentro de menos de três meses, marcando o fim de uma era. Embora a Microsoft ofereça aos clientes mais um ano de atualizações de segurança, o suporte base termina oficialmente a 14 de outubro de 2025. Agora, o sistema operativo com uma década de existência está na sua reta final e os utilizadores começam a abandonar o navio, como demonstram os dados da Statcounter.
De acordo com os números mais recentes da empresa, a quota de mercado do Windows 10 está a diminuir a um ritmo acelerado. Em julho de 2025, o sistema operativo passou de uma luta renhida com o Windows 11 para uma posição significativamente inferior ao seu sucessor. Atualmente, o Windows 10 detém 42,99% do mercado, o que representa uma queda de 4,99 pontos em apenas um mês. A variação homóloga é ainda mais expressiva: uma descida de 22 pontos, passando de 64,99% para os atuais 42,99%.
A inevitável transição para o Windows 11
Apesar de se encontrarem online vários artigos de utilizadores que prometem "mudar para o Linux depois do Windows 10", a realidade mostrada pelos dados da Statcounter é que a maioria dos "refugiados" do Windows 10 opta por permanecer no ecossistema da Microsoft, atualizando simplesmente para o Windows 11.
O mais recente sistema operativo da Microsoft saltou de 47,98% para 53,39% de quota de mercado, um impressionante aumento de 5,41 pontos num único mês – um crescimento raro para a versão que já foi considerada a mais controversa do Windows moderno. A variação homóloga reflete esta tendência, com uma subida de 22,56 pontos.

As versões do Windows com suporte ativo dominam mais de 96% do mercado. O restante é dividido entre o Windows 7 (2,04%), Windows 8 (0,88%), o velhinho Windows XP (0,44%) e o Windows 8.1 (0,23%).
Ainda no Windows 10? É altura de planear a saída
Se ainda está no Windows 10, é aconselhável começar a delinear a sua estratégia de transição. Com fabricantes como a Nvidia a definir prazos para o fim do suporte de drivers no Windows 10, a mudança torna-se cada vez mais uma questão de "quando" e não de "se". As opções são claras:
Aderir ao programa ESU (Extended Security Update): Esta opção garante mais 12 meses de atualizações exclusivas de segurança. Este período pode ser tempo suficiente para aguardar por mais polimento no Windows 11, ponderar a compra de um novo dispositivo ou explorar outras alternativas.
Atualizar para o Windows 11: A transição para o sistema operativo mais recente é a escolha mais direta, mesmo que o seu equipamento não cumpra oficialmente os requisitos. Muitos utilizadores terão, mais cedo ou mais tarde, de abandonar o sistema operativo cessante para garantir a compatibilidade e segurança.