
Um camião que transportava uma valiosa carga de equipamentos da Samsung, incluindo os novos Galaxy Z Fold 7, Z Flip 7 e a série Galaxy S25, foi alvo de um assalto audacioso no Reino Unido durante o último fim de semana. O prejuízo é estimado em valores milionários, podendo impactar as entregas a clientes que já tinham realizado a pré-compra dos dispositivos.
Um prejuízo avaliado em milhões e milhares de unidades
A notícia foi avançada pelo conhecido leaker Ice Universe, que detalhou a dimensão do roubo. A carga estava avaliada em 10,6 milhões de dólares, o que corresponde a cerca de 9,8 milhões de euros. No total, terão sido roubadas aproximadamente 12.000 unidades de produtos.
Para além dos muito aguardados dobráveis Galaxy Z Fold 7 e Z Flip 7, o carregamento incluía também os topo de gama Galaxy S25 e S25 Ultra, bem como os novos smartwatches da linha Galaxy Watch 8.
Um assalto planeado nos arredores de Londres
Segundo as informações divulgadas pelas autoridades de Londres, o camião tinha saído do aeroporto de Heathrow e dirigia-se para um armazém da Samsung. Foi durante este trajeto que os assaltantes intercetaram o veículo e sequestraram o motorista.
Dados da polícia londrina revelam que a zona do aeroporto de Heathrow tem sido um alvo recorrente para o roubo de produtos eletrónicos, com vários grupos criminosos especializados a operar na região. Apesar de a investigação estar a decorrer, até ao momento nenhum dos telemóveis foi recuperado. As autoridades estimam que cerca de 75% dos dispositivos roubados são contrabandeados para fora do país nas primeiras 72 horas.
Consequências para a Samsung e para os consumidores
Até ao momento, a Samsung ainda não emitiu qualquer comunicado oficial sobre o incidente. No entanto, este roubo poderá causar atrasos significativos no envio dos equipamentos para os clientes que os adquiriram durante o período de pré-venda.
É provável que a marca sul-coreana atue rapidamente para bloquear os números IMEI de todos os dispositivos roubados. Esta medida visa impedir a sua ativação e venda no mercado paralelo, tornando-os inutilizáveis para quem os adquirir de forma ilícita.