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A Google anunciou uma parceria de vários anos com a estrela da NBA, Steph Curry, com um objetivo ambicioso: utilizar a Inteligência Artificial da Google Cloud para elevar ainda mais o desempenho do atleta dentro de campo. A revelação, feita durante o evento Made by Google, mostra como a tecnologia pode ajudar a aperfeiçoar as capacidades de um dos maiores basquetebolistas de todos os tempos.

Segundo a empresa revelou no seu blog oficial, os insights gerados pela IA podem analisar a qualidade dos lançamentos de Curry e otimizar os seus planos de treino, prometendo ganhos de performance numa carreira já lendária.

O treinador digital que analisa cada lançamento

Uma das ferramentas centrais desta colaboração é a experiência "AI Basketball Coach" da Google. Esta funcionalidade, que recorre ao modelo de IA Gemini e às câmaras dos smartphones Pixel, analisa a forma do jogador e fornece feedback visual para corrigir e melhorar a técnica de lançamento.

O basquetebolista já teve a oportunidade de testar esta tecnologia durante o Curry Camp, o seu campo de treinos de três dias onde orienta 30 jovens atletas promissores. Através de demonstrações interativas, a nova geração de desportistas pôde aprender como a tecnologia da Google pode ser uma aliada para aprimorar o seu jogo.

Mais do que um atleta, um consultor para o futuro da Fitbit e Pixel

A parceria vai muito além da melhoria de desempenho em campo. Steph Curry assume o papel oficial de "Consultor de Desempenho" da Google. Nesta função, ele e a sua equipa irão colaborar ativamente com os especialistas de saúde, engenheiros de produto e de IA da empresa para ajudar a moldar o futuro da Google Health e dos próximos modelos de dispositivos Fitbit.

A equipa do atleta irá testar o treinador de saúde pessoal da Google, fornecendo feedback essencial para melhorar a capacidade da tecnologia de criar conselhos personalizados para cada indivíduo. Para tal, utilizarão telemóveis, relógios e auriculares da linha Pixel. A Google sublinha que as suas contribuições serão usadas para "afinar produtos, treinar algoritmos e desenhar futuras experiências de produto".