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A Google continua a aprimorar o Gemini, integrando-o cada vez mais no seu ecossistema para o tornar um assistente de IA verdadeiramente útil. Depois de ganhar a capacidade de ver e ouvir, a mais recente novidade torna a sua utilização muito mais fluida e menos intrusiva: o modo de ecrã dividido está a chegar aos telemóveis Android.

Uma função herdada dos ecrãs maiores

Esta funcionalidade não é totalmente nova. A Google já tinha introduzido a opção de dividir o ecrã com o Gemini em dispositivos com ecrãs maiores, como tablets e telemóveis dobráveis, onde o multitasking é uma mais-valia evidente. O Galaxy Z Fold 6, por exemplo, foi um dos pioneiros a oferecer esta interface que permite redimensionar as janelas.

Agora, esta conveniência está a expandir-se para os smartphones tradicionais, permitindo aos utilizadores interagir com o assistente sem terem de abandonar a tarefa que estavam a realizar.

Como funciona o novo modo de ecrã dividido

A novidade foi descoberta por um utilizador do Telegram e partilhada pelo Android Authority, que a encontrou num Google Pixel 8 Pro com a mais recente versão beta da aplicação da Google (16.35.63.sa.arm64).

O processo para ativar o modo é bastante simples. Basta invocar o Gemini da forma habitual (seja por voz, gestos ou atalhos) e, quando a sobreposição do assistente ocupar o ecrã, arrastar a barra inferior para cima. Isto fará com que o ecrã se divida horizontalmente, mantendo a aplicação anterior na parte superior e o Gemini na inferior. Em ecrãs maiores, como os de tablets, o gesto para a esquerda ou direita divide o ecrã na vertical.

Esta implementação permite, por exemplo, estar a ver um vídeo no YouTube e pedir ao Gemini informações adicionais sobre o tema, ou estar numa conversa no WhatsApp e recorrer ao assistente para esclarecer uma dúvida rapidamente, tudo sem interrupções.

Disponibilidade ainda limitada

Por enquanto, a funcionalidade parece estar limitada a alguns modelos Pixel que executam a versão de testes da aplicação da Google. No entanto, é esperado que, após esta fase experimental, a Google expanda gradualmente o modo de ecrã dividido a um leque mais vasto de dispositivos Android, tornando o seu assistente de IA uma ferramenta de produtividade ainda mais poderosa.