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A Google continua a acelerar a integração de inteligência artificial na sua principal ferramenta, e a mais recente novidade é uma expansão massiva do Modo IA na Pesquisa. A empresa anunciou que a funcionalidade, que apresenta respostas geradas por IA no topo dos resultados, começou a ser disponibilizada em 40 novas regiões e em 35 idiomas adicionais.

Esta expansão representa um passo significativo para tornar a experiência de pesquisa mais conversacional e direta a nível global. A Google garante que o seu modelo Gemini personalizado para a Pesquisa consegue compreender as subtilezas dos idiomas locais, evitando assim respostas artificiais ou interpretações erradas das perguntas dos utilizadores.

Uma implementação faseada

O percurso desta nova funcionalidade começou no início de março deste ano, quando foi apresentada a um grupo restrito de utilizadores no programa Labs da Google. Dois meses depois, em maio, o lançamento foi alargado a todos os utilizadores nos EUA.

Em setembro, o Modo IA chegou a mais países, com suporte para idiomas como hindi, japonês, coreano e português do Brasil. Agora, com este novo anúncio feito no seu blogue oficial, a lista cresce para incluir línguas como o alemão, árabe, chinês, francês, neerlandês, entre muitas outras. A empresa refere que a disponibilização será gradual ao longo das próximas semanas.

Nem tudo são boas notícias para a web

Apesar da utilidade para quem procura respostas rápidas, esta aposta da Google na IA está a gerar preocupação. Vários editores de sites e publicações online têm atribuído a quebras no tráfego web a estes novos resumos gerados por inteligência artificial, uma vez que os utilizadores obtêm a informação de que necessitam sem precisarem de clicar nos links.

Esta perceção é corroborada por um estudo do Pew Research Center, que concluiu que os utilizadores são menos propensos a visitar os sites de origem quando se deparam com um resumo de IA no topo da página de resultados, optando muitas vezes por terminar a sua pesquisa nesse ponto.