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A Vitest, a popular framework de testes nativa do Vite, acaba de lançar a sua versão 4.0, uma atualização de peso que promete refinar a forma como as equipas de desenvolvimento testam as suas aplicações. A grande estrela é a estabilização do "Browser Mode", que abandona o rótulo experimental e passa a estar pronto para produção, acompanhado de um leque de novas ferramentas que prometem facilitar a vida aos programadores.

O Browser Mode está pronto para a ação

A principal novidade do Vitest 4.0 é, sem dúvida, a maturação do "Browser Mode". Esta funcionalidade permite agora que as equipas de desenvolvimento integrem testes de browser diretamente nos seus fluxos de trabalho de produção com total confiança. No entanto, é importante notar que esta estabilização trouxe algumas alterações à API pública, o que poderá exigir pequenos ajustes no código existente para garantir a compatibilidade, conforme detalhado no anúncio oficial da Vitest.

Caça aos bugs visuais e integração com Playwright

A pensar nos detalhes visuais das interfaces, a nova versão introduz testes de regressão visual para o "Browser Mode". Esta ferramenta permite aos developers capturar e comparar screenshots da interface do utilizador com imagens de referência, facilitando a deteção de alterações visuais inesperadas em componentes e páginas inteiras.

Para quem utiliza a framework Playwright, o Vitest 4.0 traz também a capacidade de gerar traces. Estes "vestígios" ficam disponíveis como anotações nos relatórios de teste, simplificando a análise e depuração. A integração é aprofundada com o suporte para a nova API page.frameLocator, que facilita a localização e interação com elementos dentro de iframes. A extensão para o Visual Studio Code não foi esquecida e ganha um novo botão "Debug Test" para testes de browser, otimizando o processo de depuração diretamente a partir do editor de código.

Melhorias na experiência de desenvolvimento

O Vitest 4.0 está recheado de pequenas melhorias que, juntas, refinam a experiência de programação. Os programadores que utilizam test.extend com hooks de ciclo de vida, como beforeEach e afterEach, podem agora referenciá-los diretamente no objeto de teste.

Outra adição útil é a expect.schemaMatching, uma funcionalidade que permite validar valores em relação a objetos Standard Schema v1. Para maior conveniência, os métodos assert do Chai foram expostos diretamente no expect.

Entre outras alterações, o reporter basic foi removido em favor do reporter padrão com a opção summary: false desativada. A atualização inclui ainda vários novos métodos avançados na API pública, a par de algumas alterações que quebram a retrocompatibilidade e que devem ser consultadas na documentação oficial.