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IA já aumenta produtividade em 66% das empresas, mas PMEs e setor público ficam para trás em Qua 29 Out 2025 - 9:48

DJPRMF

pessoa a trabalhar com IA

Um novo estudo da IBM, realizado em parceria com a Censuswide, revela que a Inteligência Artificial (IA) já está a gerar ganhos de produtividade significativos em dois terços das empresas na Europa, Médio Oriente e África (EMEA). Contudo, os resultados mostram um fosso crescente, com as grandes empresas a liderarem a adoção e as PMEs e o setor público a arriscarem ficar para trás nesta corrida tecnológica.

O relatório, intitulado "The Race for ROI", inquiriu 3.500 líderes de topo em dez países e concluiu que 66% das organizações já alcançaram melhorias consideráveis na sua produtividade operacional graças à IA.

A corrida pelo retorno do investimento

A implementação de Inteligência Artificial não é apenas uma aposta no futuro; já está a gerar resultados concretos. Cerca de 20% das empresas inquiridas afirmaram já ter atingido os seus objetivos de retorno do investimento (ROI), e 41% espera alcançá-lo no prazo de 12 meses. Os principais impulsionadores deste retorno são a redução de custos (41%), a poupança de tempo (45%) e o aumento de receita (37%).

As expectativas são ainda mais altas com a introdução de agentes de IA, com 92% dos líderes a prever um ROI mensurável dentro de dois anos. As áreas que mais beneficiam dos ganhos de produtividade são o desenvolvimento de software e TI (32%), o apoio ao cliente (32%) e o departamento de compras (27%).

IA como motor de transformação de negócios

Para muitas empresas, a IA é mais do que uma ferramenta de otimização. O estudo revela que, para 24% das organizações, a tecnologia provocou uma transformação fundamental nos seus modelos de negócio. Cerca de um terço dos inquiridos já utiliza a IA para acelerar os prazos de inovação (36%) ou para mudar para uma tomada de decisão contínua, em vez dos tradicionais ciclos de planeamento (32%).

Esta mudança também está a redefinir o papel dos colaboradores. Quase metade dos líderes (48%) afirma que a IA está a aumentar as capacidades da sua força de trabalho. Com o tempo poupado em tarefas repetitivas, os funcionários dedicam-se mais ao desenvolvimento de novas ideias (38%), a decisões estratégicas (36%) e a trabalho criativo (33%).

Um fosso entre os gigantes e os mais pequenos

Apesar do otimismo, os benefícios da IA não estão a ser distribuídos de forma equitativa. Enquanto 72% das grandes empresas já registam ganhos de produtividade, apenas 55% das PMEs afirmam o mesmo. O setor público também se encontra numa fase inicial, com apenas 55% a reportar melhorias significativas até à data, evidenciando um claro desfasamento na adoção.

Transparência e controlo são cruciais, mas os riscos persistem

A adoção da IA não está isenta de desafios. Para as empresas, a transparência (85%), a interoperabilidade com sistemas existentes (84%) e a flexibilidade para escolher fornecedores (85%) são prioridades críticas.

Contudo, os riscos associados à segurança, privacidade e ética continuam a ser as principais barreiras para escalar projetos-piloto de IA. O risco de violações de dados e a fiabilidade da tecnologia preocupam 66% dos entrevistados, enquanto 65% aponta a complexidade de integrar a IA com sistemas legados como um obstáculo significativo.

5 prioridades para não ficar para trás na corrida da IA

Para ajudar as empresas a acelerar o seu retorno do investimento em IA, o estudo da IBM destaca cinco prioridades para os líderes empresariais:

  1. Estabelecer um modelo operacional eficaz: Criar uma abordagem clara para a transformação com IA em toda a organização.

  2. Cultivar a literacia em IA: Promover o conhecimento sobre como e porquê usar estas ferramentas em todas as equipas.

  3. Abraçar a incerteza e a mudança: Desenvolver uma cultura que aceite a mudança e permita uma inovação rápida.

  4. Compreender e gerir os riscos: Aplicar ferramentas de governança de IA para monitorizar e mitigar riscos como a partilha de dados não autorizada.

  5. Criar um "Conselho de IA": Formar um conselho para definir princípios éticos e rever os casos de uso de IA de maior risco antes da implementação.



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