
O Google Labs decidiu alargar horizontes. O Opal, a sua ferramenta experimental de criação de mini-aplicações ("mini-apps") com Inteligência Artificial e no-code (sem necessidade de programar), acaba de ser expandido de apenas 16 países para mais de 160 a nível global. Embora o Google ainda o considere um projeto "Experimental" – por isso, convém moderar as expectativas quanto à perfeição – a ferramenta promete facilitar a automatização de tarefas complexas.
O que é o Google Opal e como funciona?
O Opal permite que qualquer utilizador crie fluxos de trabalho (workflows) complexos e aplicações simples usando apenas linguagem natural. A ferramenta é capaz de extrair e analisar dados da web automaticamente, guardando os resultados diretamente no Google Sheets. Além disso, pode gerar relatórios personalizados e automatizar tarefas repetitivas, como a atualização de newsletters semanais, planeamento de refeições ou até a revisão de contratos.
A Google refere, no seu blog oficial, que criadores de conteúdo e marketers já estão a usar o Opal para gerar publicações de blogues, legendas para redes sociais ou guiões para anúncios em vídeo, tudo a partir de um único conceito. A plataforma inclui ainda ferramentas visuais dinâmicas, permitindo gerar uma imagem e sobrepor-lhe texto personalizado, ou ajudar escritores a fazer brainstorming de narrativas e até produzir as respetivas narrações (voiceovers) em áudio.
Uma expansão global
O Opal foi lançado inicialmente nos Estados Unidos a 24 de julho. A 7 de outubro, expandiu-se para 15 outros mercados, incluindo Canadá, Índia, Japão, Brasil e Singapura. Agora, com este lançamento global, a ferramenta deverá ficar disponível para a maioria dos utilizadores em todo o mundo.
Para os empreendedores, o Opal tem servido como uma forma rápida de testar novas ideias ou construir mini-apps simples, como ferramentas de aprendizagem de línguas ou planeadores de viagem.
Como começar a usar
O processo para começar é simples. O utilizador só precisa de criar um novo projeto e descrever em linguagem natural o que pretende que a aplicação faça. A partir daí, o Opal gera automaticamente um fluxograma que a aplicação seguirá em cada execução. Os interessados podem começar a explorar a ferramenta em opal.google.