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A saga em torno dos processadores que equipam os topos de gama da Samsung parece estar longe de terminar. Novos rumores indicam uma mudança significativa na estratégia da gigante sul-coreana para a sua próxima geração de smartphones, sugerindo que o tão discutido chip Exynos 2600 poderá ter uma disponibilidade extremamente limitada.

Segundo informações avançadas pelo portal It Home, a Samsung deverá lançar a família Galaxy S26 com o seu processador proprietário apenas num mercado: a Coreia do Sul. Para o resto do mundo, a fabricante deverá optar pela plataforma móvel Snapdragon 8 Elite Gen 5.

Problemas de produção e acordos contratuais

Esta decisão, caso se confirme, não surge por acaso. Uma análise realizada pelo instituto sul-coreano CTT Research aponta três motivos principais para este recuo na aposta global do Exynos: vulnerabilidades de segurança no kernel, problemas de superaquecimento e, crucialmente, baixos rendimentos de produção (yields). Esta "tempestade perfeita" terá minado a confiança da empresa na capacidade de levar o hardware proprietário a um nível global com a qualidade exigida.

Além das questões técnicas, existem fortes pressões comerciais em jogo. Fontes da indústria sugerem que o contrato vigente entre a Samsung e a Qualcomm estipula que 75% dos envios da série Galaxy S devem ser equipados com processadores Snapdragon. Se a Samsung falhar este objetivo, poderá ser obrigada a pagar compensações financeiras avultadas, o que incentiva a utilização massiva dos chips da parceira norte-americana.

Dificuldades no processo de fabrico e reação dos fãs

A situação do fabrico do novo chip parece ser delicada. Relatórios indicam que a Samsung ainda não terá iniciado a produção em massa do Exynos 2600, enfrentando obstáculos com o processo de fabrico GAA de 2 nm.

Recentemente, a divulgação de um teaser relacionado com o chip gerou uma onda de críticas online, com vários utilizadores a manifestarem a sua intenção de não adquirir o próximo topo de gama da marca caso este venha equipado com o processador da casa. Se estes rumores se concretizarem, a grande maioria dos consumidores globais acabará por receber a versão com o chip da Qualcomm, o que historicamente tem sido a preferência dos entusiastas de tecnologia devido à maior eficiência energética e desempenho térmico.