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Fim da guerra de tarifas à vista? Trump admite baixar taxas sobre produtos chineses em Seg 5 maio 2025 - 18:56

DJPRMF

Donald Trump

 

Após meses de um braço de ferro comercial entre os Estados Unidos e a China, o conflito tarifário que opõe duas das maiores economias mundiais poderá estar a aproximar-se de uma nova fase. Considerando que a China é o principal centro de produção de dispositivos eletrónicos para gigantes globais como a Apple e a Samsung, qualquer alteração neste cenário terá um impacto significativo nos consumidores, nomeadamente nos norte-americanos, mas com possíveis repercussões globais.

 

Declarações de Trump em Entrevista

 

Numa entrevista transmitida no passado domingo, dia 4 de maio de 2025, ao programa "Meet the Press" da NBC, conduzido por Kristen Welker, o Presidente dos EUA, Donald Trump, manifestou abertura para reduzir as tarifas impostas à China "a dada altura". Trump acrescentou que as tarifas atuais são tão elevadas que, na prática, levaram a uma interrupção das trocas comerciais entre os dois países.  

 

"A dada altura, vou baixá-las porque, de outra forma, nunca se poderia fazer negócios com eles, e eles querem muito fazer negócios", afirmou Trump, reconhecendo o interesse mútuo na retoma das relações comerciais.

 

Contexto Económico e Impacto na China

 

Segundo a informação veiculada, as importações provenientes da China para os EUA estão sujeitas a taxas que podem atingir os 145%, enquanto a China aplica uma taxa de 125% sobre bens e produtos importados dos Estados Unidos. Durante a entrevista, Trump mencionou também o efeito adverso das tarifas norte-americanas na economia chinesa e as dificuldades sentidas pelas fábricas no país asiático.

 

Estes comentários surgem num contexto em que dados económicos recentes apontam para um abrandamento na China. O Índice oficial de Gestores de Compras (PMI) da indústria transformadora, referente a abril, indicou que a atividade fabril chinesa registou a maior contração desde dezembro de 2023. Adicionalmente, as novas encomendas de exportação caíram para o nível mais baixo desde dezembro de 2022.

 

Sinais Anteriores e Procura de Acordo "Justo"

 

Esta não é a primeira vez que Donald Trump sinaliza uma possível redução das barreiras comerciais com a China. Há algumas semanas, o presidente já tinha adiantado que as tarifas sobre os produtos chineses iriam "descer substancialmente", embora tenha feito a ressalva de que não seriam completamente eliminadas (taxa zero). Na entrevista mais recente, Trump reiterou o seu objetivo de alcançar um acordo "justo" com Pequim.

 

Alívio Potencial para Consumidores e Empresas Tecnológicas

 

A perspetiva de uma diminuição das tarifas representa um raio de esperança tanto para os consumidores como para as empresas nos Estados Unidos. Com uma vasta maioria de companhias americanas a depender fortemente de fabricantes estrangeiros, especialmente na China, uma redução tarifária poderia aliviar a pressão sobre os preços e evitar aumentos significativos. De forma mais relevante para a comunidade tecnológica e os entusiastas que nos seguem, isto poderia significar que o custo de dispositivos eletrónicos essenciais, como telemóveis e computadores, não atingiria valores recorde no mercado norte-americano, com potencial impacto nos preços praticados a nível global.



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