
A Firaxis, o aclamado estúdio por trás da icónica série de estratégia Civilization, está a levar a cabo uma ronda de despedimentos que afeta um número ainda não revelado de funcionários. A notícia foi confirmada pela 2K, a editora e proprietária do estúdio, que justifica a decisão com a necessidade de reestruturação.
A justificação oficial da 2K
Segundo um comunicado da 2K, os despedimentos fazem parte de um plano para "reestruturar e otimizar" o estúdio, com o objetivo de fomentar a "adaptabilidade, colaboração e criatividade". A medida surge num período conturbado para outra subsidiária da 2K, a Cloud Chamber, que está encarregue do desenvolvimento do próximo jogo da saga BioShock.
Embora o número exato de trabalhadores afetados não tenha sido tornado público, a informação, avançada pelo site Game Developer, aponta para "dezenas de trabalhadores". Nas redes sociais, alguns ex-funcionários que trabalharam em títulos como Civilization VII e Marvel's Midnight Suns já confirmaram ter sido dispensados.
Uma decisão que contraria as expectativas
A notícia dos despedimentos é surpreendente, especialmente porque a Take-Two Interactive, empresa-mãe da Firaxis e da 2K, mantinha uma previsão de crescimento financeiro para a segunda metade de 2025. Mesmo com o adiamento do muito aguardado Grand Theft Auto VI, a Take-Two partilhou em março que esperava um crescimento de 5% nas receitas e no volume de negócios para o resto do ano.
Este cenário demonstra uma tendência crescente na indústria dos videojogos, onde os despedimentos ocorrem independentemente do sucesso ou fracasso de um lançamento, tornando-se uma estratégia de negócio cada vez mais comum.
O jogo mais recente da Firaxis, Civilization VII, foi lançado em fevereiro de 2025. O título introduziu uma nova abordagem à jogabilidade por turnos da série, permitindo aos jogadores misturar e combinar líderes e civilizações para obter vantagens estratégicas. Desde o seu lançamento, o estúdio tem continuado a atualizar o jogo com novos conteúdos e correções de software.