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A Adobe anunciou uma mudança estratégica significativa no seu portefólio de edição de vídeo móvel: o popular Premiere Rush será descontinuado, dando lugar a uma nova e mais potente aplicação Premiere, focada nos utilizadores de iPhone e iPad.

Esta nova aposta da gigante do software promete revolucionar a edição em movimento, integrando funcionalidades profissionais e de Inteligência Artificial num formato acessível e gratuito.

A nova aplicação Premiere a pensar no ecossistema Apple

A partir de 30 de setembro de 2025, os utilizadores de iPhone e iPad poderão descarregar a nova aplicação Premiere, que se apresenta como uma ferramenta de edição de vídeo completa e sem custos. Um dos grandes destaques é a integração do motor de IA generativa da Adobe, o Firefly.

Com esta tecnologia, será possível criar elementos através de comandos de texto diretamente na aplicação. O acesso a estas funcionalidades de IA será gerido através de "créditos generativos", que podem ser adquiridos à parte ou que estarão incluídos nas subscrições do Creative Cloud.

Pensada para um fluxo de trabalho integrado, a nova app permitirá que os criadores comecem os seus projetos de vídeo no iPhone ou iPad e, posteriormente, os transfiram de forma transparente para o Premiere Pro no computador, para uma edição mais avançada e com controlos detalhados.

O fim programado do Premiere Rush

Com o lançamento da nova aplicação, o Premiere Rush iniciará o seu processo de "reforma". Segundo a Adobe na sua página de suporte, a partir de 30 de setembro de 2025, o Rush deixará de estar disponível para novos downloads nas lojas de aplicações.

No entanto, quem já tiver a aplicação instalada nos seus dispositivos poderá continuar a utilizá-la até à sua descontinuação final, agendada para 30 de setembro de 2026.

E o futuro no Android?

Para já, os utilizadores de Android ficam de fora desta novidade. A Adobe não anunciou uma versão da nova aplicação Premiere para o sistema operativo da Google. Contudo, a empresa abriu um pré-registo para uma futura versão beta, o que indica que uma solução para esta plataforma está a ser desenvolvida e deverá chegar mais tarde.