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A Apple acaba de remodelar a sua linha de smartphones para 2025. Durante o seu mais recente evento, a empresa de Cupertino apresentou o iPhone Air, o seu modelo mais fino e leve até à data, que vem substituir a versão Plus, cuja performance de vendas no ano anterior ficou aquém das expectativas, segundo dados da empresa de análise DSCC.

A grande estrela do evento inspira-se diretamente na estratégia que a Apple utilizou com o MacBook Air, lançado em 2008 como o portátil mais fino do mercado, posicionado entre o MacBook mais acessível e o MacBook Pro de especificações superiores. Agora, o conceito "Air" chega ao iPhone, com a finura e a leveza a serem os principais argumentos de venda.

Leve como o ar, potente como um Pro

O novo iPhone Air impressiona pelo seu design. Com um chassis em titânio, o equipamento pesa cerca de 145 gramas e tem uma espessura de pouco mais de 5,5 milímetros. Para se ter uma ideia, é mais fino que o Galaxy S25 Edge da Samsung, que mede 5,8 mm, e a sua espessura equivale aproximadamente a quatro moedas de dez cêntimos empilhadas.

Apesar do seu perfil ultra fino, as especificações não foram sacrificadas. O smartphone conta com um generoso ecrã de 6,6 polegadas, equipado com a mesma tecnologia ProMotion de 120Hz que se encontra nos modelos Pro. No seu interior, encontramos o processador A19 Pro, o mesmo chip que alimenta os novos iPhone 17 Pro e Pro Max, garantindo um desempenho superior ao modelo base do iPhone 17.

O iPhone Air estará disponível em quatro cores: "preto sideral", "branco nuvem", dourado claro e azul claro.

Uma aposta arriscada ou o futuro da Apple?

Os rumores sobre um iPhone ultra fino, possivelmente chamado "Air", começaram a surgir em 2024 através de Mark Gurman da Bloomberg, que defendia que este novo design estabeleceria o padrão para todos os futuros modelos de iPhone, tal como o MacBook Air influenciou toda a linha de portáteis da Apple.

Quando o primeiro MacBook Air foi lançado, foi elogiado pela sua portabilidade numa era de portáteis pesados, mas também criticado pelo preço elevado e por algumas limitações, como a conectividade reduzida e um disco rígido lento. No entanto, esse modelo abriu caminho para a versão de 2010, que com melhorias e um preço mais competitivo, se tornou um sucesso de vendas durante mais de uma década.

Resta saber se a história se irá repetir. Comprar um iPhone Air agora pode garantir o direito de ter o modelo original, mas talvez a jogada mais inteligente seja esperar por futuras versões com melhorias. Além disso, este design mais fino poderá ser o primeiro passo para um futuro iPhone dobrável, um conceito há muito falado que ajudaria a Apple a competir diretamente com a Samsung e a Google, e a recuperar quota de mercado em mercados cruciais como a China.