
O mercado global de smartphones está a aquecer. As projeções para o segundo trimestre de 2025 apontam para a produção de 300 milhões de unidades, um crescimento homólogo de 4,8%. Este impulso deve-se à procura sazonal e à normalização dos níveis de stock por parte das principais marcas, que agora aceleram a produção.
Neste cenário competitivo, onde as seis maiores marcas dominam cerca de 80% do mercado, a Xiaomi tem vindo a destacar-se, consolidando a sua posição como a terceira maior fabricante a nível mundial, apenas atrás dos gigantes Samsung e Apple.
Líderes mantêm as posições
De acordo com dados da TrendForce, a Samsung continua a liderar a tabela, com uma produção estimada de 58 milhões de smartphones no segundo trimestre de 2025. A Apple, por sua vez, mantém-se firme na segunda posição, com 46 milhões de unidades fabricadas. Estas duas empresas continuam a ser as forças dominantes, estabelecendo o ritmo para o resto da indústria.

A estratégia de crescimento da Xiaomi
O sucesso da Xiaomi não é obra do acaso. A marca chinesa tem implementado uma estratégia de expansão inteligente, focada em mercados emergentes de elevado crescimento, como a América Latina e África. A sua capacidade de adaptar a oferta aos consumidores locais, com preços competitivos, uma vasta seleção de dispositivos e uma rápida implementação no terreno, tem sido fundamental para conquistar uma base de clientes fiéis.
Além disso, a empresa tem sabido tirar partido das políticas de subsídios na China para reforçar a sua competitividade. O resultado é um crescimento consistente e uma presença cada vez mais sólida fora do seu mercado doméstico.
O resto do pelotão
A completar o top seis, encontramos outras marcas que também registaram um desempenho notável. A OPPO e a Transsion tiveram trimestres particularmente fortes, especialmente após resolverem problemas de excesso de stock que afetaram a indústria. A Vivo também se destacou, fechando o grupo dos seis maiores fabricantes com um aumento trimestral de 8% na sua produção.