Uma mensagem colocada num blogue oficial da Google lembra que a filtragem não é um exclusivo das ditaduras e também em democracias consolidadas da Europa há restrições aplicadas aos conteúdos alojados em portais como o YouTube, Picasa, ou Blogger, bem como aos resultados das pesquisas.
Na Alemanha e a na França, a censura incide especialmente sobre conteúdos de propaganda Nazi.
Mas a Google admite que, regularmente, recebe solicitações de vários países, com vista à remoção de conteúdos que não são considerados legais à luz das leis locais.
A Google refere ainda a tendência identificada pelo estudo da Open Net Initiative, que estima que o número de países que censuram/filtram conteúdos e serviços na Net passou de quatro para 40 entre 2002 e a actualidade.
A Google lembra que é nos serviços de alojamento de conteúdos que a filtragem é mais apertada, e sublinha que tenta remover das pesquisas links que, comprovadamente, encaminham os internautas para spam, vírus ou pornografia infantil.
"Todos estamos de acordo sobre os limites da informação disponível on-line - por exemplo, a pornografia infantil - mas muitas restrições que são impostas hoje pelos governos não só põem em causa o coração de uma Internet aberta como violam o artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos do Homem (sobre a liberdade de opinião e de expressão)", lê-se no blogue da Google.
Fonte Exame informática
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