Depois de quase cinco meses sem casos, o malware Emotet voltou a atacar sistemas a nível mundial, numa nova variante que parece estar focada em infetar o máximo de dispositivos possíveis.
Para muitos investigadores de segurança, o Emotet é considerado um dos malwares mais perigosos dos últimos tempos, com o potencial de infetar sistemas – na sua grande maioria tendo como alvo grandes empresas no mercado.
De acordo com os investigadores da empresa de segurança Check Point, o padrão de “ausência” deste malware já tinha acontecido também em 2019 – onde entre os meses de junho e Agosto o mesmo deixa de ter qualquer atividade, para retomar em Setembro.
O malware chega às potenciais vitimas através de documentos infetados em spam, que na maioria dos casos apenas pretendem levar os utilizadores a executar os mesmos no sistema. Uma vez executado, o malware procede com a execução de código no Powershell do Windows e coloca o sistema numa rede de botnet – pronto a ser usado para atividades maliciosas ou roubo de dados.
Sobretudo para empresas, o recomendado será que os utilizadores tenham atenção aos ficheiros que descarregam da Internet, sobretudo quando estes partem de fontes desconhecidas ou de emails que não são normais de ser recebidos.
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