A Apple chegou a um acordo para finalizar o caso que ficou conhecido como “Batterygate”, tendo pago mais de 113 milhões de dólares para tal.
Segundo avança o WSJ, a empresa optou por chegar a um acordo para o pagamento derivado do caso, que tinha sido inicialmente lançado numa ação conjunta de diversos indivíduos em mais de 34 estados norte-americanos. Em causa encontrava-se o facto da Apple reduzir o desempenho dos modelos mais antigos do iPhone com o passar do tempo e conforme a qualidade da bateria fosse reduzindo.
Além da multa agora aplicada, a Apple terá ainda de passar a fornecer informação clara sobre como gere a saúde das baterias e a gestão de desempenho dos equipamentos, tanto online como nos próprios dispositivos, de forma a que os consumidores possam ser informados da prática.
O caso começou a ganhar destaque em 2017, quando a Apple foi acusada de diminuir o desempenho dos modelos mais antigos da empresa quando uma nova versão do iOS era lançada – e sobretudo nos equipamentos mais antigos do mercado, claramente para “obrigar” os consumidores a comprarem versões mais recentes.
Em dezembro do mesmo ano, e depois de muita pressão mediática, a Apple admitiu realizar esta prática como forma de garantir a autonomia dos dispositivos – à custa de desempenho em geral para o sistema.
Esta não é a primeira multa aplicada sobre o caso. Em março deste ano a empresa também chegou a um acordo com outro caso em andamento nos tribunais pelo valor de 500 milhões de dólares, além de uma multa por parte das autoridades reguladoras em França de 25 milhões.
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