O Linux é considerado uma excelente alternativa para alguns sistemas mais antigos, visto que o uso de recursos é consideravelmente baixo para permitir que seja usado em equipamentos menos capazes para as tecnologias atuais.
No entanto, com a chegada do mais recente Linux Kernel 5.10, encontra-se agora a ser discutida a possibilidade de deixar de lado um conjunto de processadores mais antigos.
Em causa encontram-se algumas partes do kernel do Linux que dizem respeito a código usado por processadores mais antigos, e que estão apenas a ocupar espaço do código desnecessariamente. Os programadores responsáveis pelo desenvolvimento do kernel estão agora a discutir a possibilidade de serem removidas algumas partes deste código – o que, tecnicamente, iria também deixar de garantir a compatibilidade do kernel com os processadores associados.
O programador Arnd Bergmann, um dos responsáveis pelo desenvolvimento do kernel, deixou como proposta inicial a remoção de vários códigos associados com a plataforma ARM, mais concretamente com os seguintes processadores:
- ASM9260
- AXXIA
- BCM / Kona
- DigiColor
- Dove
- EFM32
- NSPIRE
- PicoXcell (já confirmado para remoção)
- PRIMA2
- Spear
- Tango
- U300
- VT8500
- ZX
- CLPS711x;
- CNS3xxx
- EP93xx;
- Footbridge;
- Gemini;
- HISI;
- Highbank;
- IOP32x;
- IXP4xx;
- LPC18xx;
- LPC32xx;
- MMP;
- Moxart;
- MV78xx0;
- Nomadik;
- OXNA;
- PXA;
- RPC;
- SA1100
A lista pode vir a alongar-se ainda mais ao longo dos próximos meses. Com a remoção do código associado a estes processadores, é esperado que se poupe algum trabalho no kernel do Linux e em manter um suporte a processadores que, nesta altura, são consideravelmente antigos.
Obviamente, isto não agrada a quem ainda tenha sistemas com os mesmos, e que deixarão de poder usar as mais recentes versões do Kernel para Linux devido à falta de suporte. Em todo o caso, nada ainda está decidido, portanto, podem vir a ser feitas alterações antes da decisão final.
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