A pandemia veio colocar mais gente a trabalhar a partir de casa, o que para alguns utilizadores mal intencionados pode também ser visto como uma onda de oportunidade para elevar os esforços para distribuir malware.
De acordo com um recente estudo realizado pela empresa Deep Instinct, o número de infeções de malware aumentou quase 358% durante o ano passado, sendo que o número destaca-se ainda mais quando se fala dos ataques de ransomware: cerca de 435% face a 2019.
A mesma fonte indica ainda que o malware focado para sistemas Android aumentou cerca de 263%. Isto não será de estranhar, já que com mais gente em casa existe também um maior risco para os seus sistemas ficarem comprometidos através do mais variado género de esquemas.
Estes ataques focam-se tanto em utilizadores individuais como também a empresas, sobretudo as que possuem trabalhadores em casa, e que com o trabalho remoto podem necessitar de aceder a redes internas – e onde os criminosos possuem mais um incentivo para tentarem infetar os sistemas e obter acesos a dados mais importantes do que apenas os presentes num computador pessoal simples.
Como sempre, a primeira linha de defesa encontra-se nos próprios utilizadores, que necessitam de garantir que os seus sistemas estão seguros e protegidos, não apenas com as atualizações mais recentes de software, mas também com programas de segurança credíveis.
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