A venda de computadores pessoais registou um novo crescimento durante o segundo trimestre de 2021 – o que pode ser boas notícias para quem vende estes dispositivos, mas, ao mesmo tempo, são más notícias para quem os fabrica.
De acordo com os dados da empresa IDC, no segundo trimestre de 2021 verificou-se um crescimento de 13.2% nas vendas de computadores pessoais em comparação com igual período de 2020. No total estima-se que tenham sido vendidos 83.6 milhões de dispositivos em todo o mundo – contra os 72.3 milhões do ano passado.
Nem mesmo a escassez de chips no mercado parece ter abrandado as vendas, mas os fabricantes podem começar brevemente a verificar mais pressão caso a tendência se mantenha – tanto a nível das vendas a crescer como dos chips consideravelmente mais limitados para stock.
É também importante relembrar que, durante 2020, foram registados máximos históricos na venda de computadores pessoais, em parte devido à pandemia e à necessidade de muitos utilizadores adquirirem novos computadores para o trabalho remoto. No total estima-se que tenham sido vendidos 300 milhões de dispositivos a nível mundial, o que se aproximou bastante do recorde de 2014 com 308 milhões de PCs vendidos.
Apenas nos primeiros meses de 2021 já foram vendidas 170 milhões de unidades, pelo que é possível que o número venha a aumentar consideravelmente nos meses que ainda faltam até ao final do ano.
Este aumento de vendas pode levar ao agravamento da escassez de chips no mercado, já que um dos principais problemas que originou a mesma foi exatamente a procura mais elevada de chips do que a capacidade dos fabricantes em os produzir.
A nível de marcas, a Lenovo continua a ser a que mais unidades vendeu no mercado, com 20 milhões de dispositivos e uma quota de 23.9% no mercado mundial. Em seguida surge a HP, com 18.59 milhões de unidades vendidas e uma quota de 22.2% no mercado, acompanhada pela Dell com 16.7% e a Apple com 7.4%.
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