Qualquer utilizador com uma conta de email certamente que já recebeu mensagens que não foram solicitadas. A maioria deve acabar no spam, mas existem muitas que conseguem escapar dos filtros, chegando à caixa de entrada.
E se tem vindo a notar um aumento neste género de mensagens, não será o único. Um recente estudo realizado pela empresa Hornet Security indica que existe cada vez mais conteúdo de spam em mensagens de email, enviado sem ser solicitado.
O estudo teve como base a análise de quase 25 mil milhões de emails, sendo que aproximadamente 40% dos mesmos estariam a ser considerados como "não solicitados". Isto corresponde a mensagens que foram enviadas de forma automática, sem permissão, mas também a mensagens de phishing ou esquemas diversos.
O número de mensagens usadas para fraudes e ataques tem vindo também a aumentar. Cerca de 12.5% das mensagens não solicitadas continham links que direcionavam os utilizadores para sites de malware ou de esquemas online. No entanto, os anexos continuam a ser um dos métodos favoritos de iniciar este género de spam.
Dos emails analisados, e correspondentes ao spam, cerca de 28% usavam arquivos comprimidos em ZIP para distribuir conteúdo malicioso. 21% adotavam ficheiros HTML diretamente, e 12.7% ficheiros do Word – na maioria com macros maliciosas. Cerca de 12.4% encontravam-se em ficheiros PDF e 10.4% em ficheiros do Excel.
Como sempre, a principal linha de defesa parte dos próprios utilizadores. É necessário existir conhecimento sobre o que pode ser considerado um esquema ou conteúdo malicioso e uma mensagem potencialmente legitima. Isto continua a ser um dos principais problemas que, em muitos casos, leva ao roubo de dados ou a pagamentos fraudulentos em fraudes.
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