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O Telegram, depois de ter realizado algumas mudanças nos seus termos de serviço, agora volta atrás nos mesmos. De acordo com a mais recente atualização da plataforma, esta vai começar a monitorizar e remover ativamente conteúdos considerados de abuso infantil.

 

Segundo o comunicado da plataforma de mensagens, esta medida surge depois de uma parceria criada com a Internet Watch Foundation (IWF), um entidade sediada no Reino Unido, que ajuda as grandes plataformas sociais a combaterem este formato de conteúdos dos seus sistemas.

 

Face a esta parceria, o Telegram vai agora começar a monitorizar as atividades da plataforma, para identificar e remover conteúdos que sejam considerados abusivos sobre menores, com novas ferramentas programadas para ajudarem nessa tarefa. A IWF terá ainda o papel de fornecer meios para a plataforma de mensagens poder realizar estas tarefas de forma eficaz.

 

Além de conteúdos partilhados de forma direta, como imagens e vídeos, o Telegram vai ainda tomar medidas contra conteúdos criados por IA que se direcionem a temas abusivos de menores, bem como para links externos de sites onde se possa obter essa informação.

 

Segundo a própria IWF, desde 2022 que existe uma quantidade alarmante de conteúdos abusivos de menores notificados diretamente pelo Telegram, sendo que a entidade afirma que o Telegram removeu sempre todos os conteúdos quando foi notificado para tal.

Ainda assim, esta parceria vai ajudar a tornar mais eficaz a moderação para este formato de conteúdos, prevenindo ainda mais que o mesmo seja propagado pela plataforma de mensagens encriptada.

 

Esta é a primeira vez que o Telegram realiza uma mudança deste formato na sua plataforma, sendo que, no passado, embora este conteúdo fosse considerado ilegal e contra os termos, a plataforma apenas aplicava medidas de forma interna, sem ajuda de terceiros, e nem sempre ia de encontro com os pedidos legais das autoridades em vários países.

 

É possível que a posição da empresa tenha-se alterado depois do CEO da mesma, Pavel Durov, ter sido detido em França em Agosto deste ano, enfrentando possíveis casos relacionados com as práticas na sua plataforma.




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