Uma das áreas de foco da Microsoft tem sido melhorar a forma como as atualizações do Windows são fornecidas, não apenas para tornar o processo mais rápido e eficiente, mas também para evitar as dores de cabeça que são associadas com o mesmo.
O Windows 11 conta com um sistema de atualizações bastante eficiente, que tenta evitar prejudicar o dia a dia dos utilizadores, enquanto mantém o sistema seguro em segundo plano. Mas algumas das mudanças também fazem com que existam preocupações algo importantes de ter em conta.
As atualizações do Windows 11 são cumulativas, ou seja, as mesmas apenas instalam os componentes que sejam realmente necessários, e não a totalidade da atualização, como era anteriormente realizado. Isto permite otimizar o processo de atualização de forma considerável, onde mesmo quem tenha sistemas fortemente desatualizados, pode simplesmente descarregar a atualização mais recente existente, e vai contar com todas as melhorias feitas na mesma.
No entanto, as atualizações mais recentes do Windows parecem estar a passar por algumas mudanças. Estas atualizações integram não apenas as mudanças necessárias para o sistema, mas também componentes e aplicações individuais, que parecem estar focadas em ferramentas de IA para o sistema.
A mais recente versão do Windows 11 Dev, disponibilizada no canal Insider, recebeu uma atualização recentemente que conta com mais de 2.3 GB de tamanho total. Isto porque, além das correções diretas ao sistema, também integra uma nova secção focada para componentes de IA – que basicamente serão ferramentas necessárias para certas tarefas de IA do sistema.
Esta atualização mais pesada encontra-se, por agora, apenas a ser disponibilizada em sistemas Copilot+, que serão os capazes de usar as ferramentas de IA de forma local. Mas demonstram uma tendência que poderá ser o futuro.
Os componentes de IA do Windows não podem ser atualizados da mesma forma que os restantes componentes e ficheiros do mesmo. Portanto, é necessário integrar os componentes por completo com a atualização, o que faz com que estas tenham um tamanho consideravelmente mais elevado.
É possível que essa tendência se venha a manter no futuro, e caso a empresa não encontre uma solução para o mesmo, teremos atualizações cada vez mais pesadas, que podem demorar consideravelmente mais tempo a descarregar e instalar.
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