A Nvidia acaba de confirmar o seu mais recente relatório financeiro, respeitante ao último trimestre de 2024. Segundo os dados revelados, a empresa obteve um total de receitas de aproximadamente 39 mil milhões de dólares, novamente um valor recorde graças sobretudo à Inteligência Artificial.
Este valor corresponde a um aumento de 79% comparativamente ao mesmo período do ano anterior, e o aumento deve-se sobretudo às novas apostas feitas em IA, e a produção em massa de chips para esta área. Para comparação, a cada segundo, a Nvidia ultrapassa os 2300 dólares de receitas a entrarem nos cofres da mesma.
Durante o último trimestre de 2023, a empresa teve receitas totais de 22 mil milhões de dólares, que embora fosse um recorde na altura para a marca, encontra-se bastante abaixo dos valores agora obtidos.
Dos 39 mil milhões de dólares das receitas, cerca de 35 mil milhões dizem respeito a receitas provenientes de centros de dados. Este continua a ser um mercado fundamental para a Nvidia, e um dos motivos para os valores elevados. A empresa sublinha que existem cada vez mais centro de dados a procurarem os chips da Nvidia para as suas tarefas de IA e elevado desempenho.
Por sua vez, a divisão de jogos da Nvidia continua com valores estáveis, em torno dos 2.5 mil milhões de dólares. Este valor enquadra-se com os obtidos nos trimestres anteriores, embora se tenha registado uma queda de 22% face ao terceiro trimestre de 2024.
Embora a Nvidia esteja a ganhar terreno no mercado da IA, a marca ainda é mais associada com o mercado dos videojogos e das placas gráficas, tendência que não parece vir a mudar tão cedo – e dentro do mercado dos consumidores domésticos, as placas gráficas da empresa ainda são das mais populares.
Um dos motivos para não existirem aumentos nas receitas nesta divisão encontra-se no facto de não terem sido lançadas grandes novidades em 2024. As novas placas gráficas RTX 50 apenas foram reveladas no começo deste ano.
Quanto a previsões, a Nvidia aponta para receitas de 43 mil milhões de dólares para o próximo trimestre fiscal, e o primeiro de 2025, ultrapassando assim os valores recorde anteriores.
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