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Apple iPhone 16

 

Apesar dos esforços da Apple para acumular um stock considerável de iPhones nos Estados Unidos, através de uma autêntica "operação de guerra" logística, essas reservas podem esgotar-se em apenas dois meses. O alerta vem do presidente da Pegatron, um dos principais fornecedores da Apple, que aponta as políticas tarifárias norte-americanas como a principal causa para uma potencial crise de abastecimento, mergulhando a empresa numa situação de imprevisibilidade.

 

Alerta da Pegatron: Prateleiras vazias à vista?

 

Segundo T.H. Tung, presidente da Pegatron, e citado pela Reuters, a incerteza gerada pelas tarifas impostas pela administração de Donald Trump está a levar muitos retalhistas norte-americanos a adiar ou cancelar importações. Esta hesitação está a interromper cadeias de fornecimento cruciais, criando um impasse no mercado.

Tung traça um paralelo preocupante com a situação vivida durante os picos da pandemia de Covid-19, alertando que, num futuro próximo, os consumidores poderão encontrar um cenário desolador. "Dentro de dois meses, as prateleiras nos Estados Unidos podem ficar (...) onde as lojas têm prateleiras vazias, porque todos estão à espera para ver o que acontece", afirmou. Este cenário poderá afetar não só a Apple, mas também outras gigantes tecnológicas como a Amazon, que dependem fortemente de importações.

 

Tarifas persistem apesar de promessas

 

A Pegatron, conhecida pela montagem de produtos icónicos como iPhones, Macs e iPads, sente diretamente estas dificuldades logísticas e financeiras. Embora tenham surgido relatos sobre uma possível pausa na aplicação de tarifas a produtos eletrónicos específicos, a realidade na alfândega dos EUA parece ser outra. T.H. Tung indica que continua a ser aplicada uma taxa de 10% sobre estes bens importados.

 

Apesar deste ambiente de negócios adverso, o presidente da Pegatron garante que a empresa não alterará os seus planos de produção globais. "Só porque Trump aumenta as tarifas não significa que o resto do mundo fará o mesmo. Os fabricantes contratados de Taiwan estão a manter os seus planos no exterior", sublinhou Tung, demonstrando resiliência face à instabilidade.

 

Dependência da China e o futuro incerto

 

A situação permanece complexa para a Apple. A empresa de Cupertino ainda depende significativamente da capacidade de produção instalada na China, particularmente para os modelos mais avançados e populares da linha iPhone Pro. Mesmo com os esforços contínuos para diversificar a sua cadeia de produção, transferindo parte para países como a Índia, a Apple não ficará totalmente imune ao impacto das tarifas norte-americanas.

 

Adicionalmente, paira no ar a indefinição por parte da Casa Branca relativamente a eventuais futuras "tarifas sobre semicondutores", um componente vital para toda a indústria eletrónica. Esta falta de clareza adiciona uma camada extra de incerteza, que pode complicar ainda mais o panorama para fabricantes e consumidores nos próximos meses.




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