Os condutores portugueses podem esperar um novo alívio nos custos de abastecimento na próxima semana. Fontes ligadas ao setor energético avançam que tanto a gasolina como o gasóleo deverão ficar mais baratos a partir de segunda-feira, refletindo a tendência de queda das cotações internacionais do petróleo.
A previsão aponta para uma descida de 2 cêntimos por litro no preço da gasolina simples 95 e de 1,5 cêntimos por litro no gasóleo simples, o combustível mais utilizado no país. Caso estas projeções se confirmem, o preço médio de referência, de acordo com os dados da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), deverá fixar-se em 1,667€ por litro para a gasolina 95 e 1,517€ por litro para o gasóleo.
Tendência de descida acentua-se
Esta diminuição nos preços não é um caso isolado, vindo reforçar uma tendência que se prolonga há várias semanas. Com esta nova atualização, o preço do gasóleo atinge o valor mais baixo desde julho de 2023, enquanto a gasolina regista o nível mais reduzido desde setembro do mesmo ano.
Desde o início de 2024, a redução acumulada já é significativa: o gasóleo desceu 11,6 cêntimos por litro e a gasolina ficou 7,9 cêntimos mais barata. Esta evolução representa um alívio para o orçamento das famílias e para os custos operacionais das empresas, numa fase em que o poder de compra continua a ser um desafio.
Queda do petróleo Brent dita preços mais baixos
A principal razão para esta descida nos postos de abastecimento reside na evolução desfavorável do petróleo Brent, o índice de referência para o mercado europeu. A cotação do barril tem vindo a cair, pressionada por receios económicos globais.
Fatores como a contração da economia norte-americana no primeiro trimestre e uma desaceleração no setor industrial chinês têm contribuído para esta pressão descendente. A instabilidade económica nos dois maiores consumidores mundiais de energia reflete-se diretamente nos mercados petrolíferos e, consequentemente, no preço final pago pelos consumidores nos postos de combustível.
Esta redução continuada representa, assim, um fôlego bem-vindo para o orçamento das famílias e para a competitividade das empresas em Portugal.
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