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A Microsoft confirmou esta terça-feira, 13 de maio de 2025, que vai avançar com um processo de despedimento que abrangerá 3% dos seus colaboradores a nível mundial. Esta medida impactará equipas em todos os níveis e geografias da gigante tecnológica.

Numa declaração enviada à CNBC, um porta-voz da Microsoft justificou a decisão: "Continuamos a implementar as mudanças organizacionais necessárias para posicionar da melhor forma a empresa para o sucesso num mercado dinâmico."

 

Reestruturação global apesar de finanças robustas

 

Curiosamente, este anúncio surge numa altura em que a empresa demonstrou uma saúde financeira considerável. No final de abril de 2025, a Microsoft reportou resultados trimestrais acima do esperado, com um lucro líquido de 25,8 mil milhões de dólares, acompanhados de uma previsão otimista para o futuro.

Com cerca de 228.000 colaboradores a nível mundial no final de junho de 2024, esta reestruturação afetará milhares de postos de trabalho. Trata-se, possivelmente, da maior ronda de despedimentos na empresa desde a eliminação de 10.000 funções em 2023.

 

Uma medida que não se baseia no desempenho individual

 

É importante notar que, ao contrário de uma pequena ronda de despedimentos ocorrida em janeiro de 2025, que foi baseada no desempenho individual, os cortes agora anunciados não estão relacionados com a performance dos colaboradores, conforme assegurou o porta-voz da empresa.

Um dos objetivos declarados desta reestruturação é a redução dos níveis hierárquicos de gestão dentro da companhia.

 

Contexto no setor tecnológico e otimização interna

 

Este movimento da Microsoft não é isolado no panorama tecnológico. Em janeiro de 2025, a Amazon também anunciou a dispensa de colaboradores, citando a existência de "níveis desnecessários" na sua organização. Mais recentemente, na semana passada, a fornecedora de software de cibersegurança CrowdStrike comunicou planos para despedir 5% da sua equipa.

 

A decisão da Microsoft parece alinhar-se com uma tendência de otimização e adaptação estratégica no setor.

 

Foco estratégico na IA e o desempenho das ações

 

Em janeiro de 2025, Satya Nadella, CEO da Microsoft, havia indicado aos analistas que a empresa faria alterações na execução de vendas. Estas mudanças surgiram após um crescimento nas receitas da cloud Azure (não relacionadas com Inteligência Artificial) ter ficado abaixo do esperado, enquanto, em contraste, o crescimento da cloud focado em IA superou as projeções internas.

 

"Como é que realmente se ajustam os incentivos, a abordagem ao mercado?", questionou Nadella na altura. "Numa era de transição de plataformas, é crucial garantir que nos focamos nas novas conquistas de design, em vez de apenas continuar a fazer o que funcionava na geração anterior."

Apesar do anúncio dos despedimentos, as ações da Microsoft parecem manter a confiança dos investidores. Na passada segunda-feira, 12 de maio de 2025, as ações da empresa fecharam a 449,26 dólares, o valor mais elevado registado este ano. O recorde de fecho histórico da Microsoft foi de 467,56 dólares, alcançado em julho de 2024.




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