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Project Aura

 

Depois da Google ter agitado as águas no final de 2024 com o anúncio do seu ecossistema de realidade alargada, o Android XR – concebido para ombrear com o Meta Quest e o Vision Pro da Apple – e da apresentação do primeiro dispositivo associado, o Project Moohan da Samsung, um headset ao estilo de realidade virtual, eis que surge um novo concorrente na arena. A Xreal, em colaboração com a Google, aproveitou o palco do Google I/O para desvendar o Project Aura, o segundo dispositivo oficial a integrar o ecossistema Android XR.

 

Project Aura: Óculos leves com IA para uma nova realidade

 

Diferente de um capacete de realidade virtual imersivo, o Project Aura apresenta-se como um par de óculos leves, transparentes e "tethered", ou seja, com fios, que são alimentados por um processador Qualcomm Snapdragon. De acordo com a Google e a Xreal, estes óculos irão incorporar a inteligência artificial Gemini da Google e proporcionarão experiências cinematográficas tanto em modo de visualização ótica transparente (OST), que permite ao utilizador ver o ambiente real através das lentes, como em modo de visualização virtual transparente (VST), que recorre a câmaras para exibir o mundo real nos ecrãs dos óculos.

 

Um ecossistema a crescer: O apelo aos programadores

 

As duas empresas classificaram estes novos óculos XR como um "apelo à ação" dirigido à comunidade de programadores. O convite é para que comecem a "idealizar novas aplicações e casos de uso para esta próxima geração de XR". Foi ainda sublinhado que os programadores que já criam aplicações para headsets na plataforma Android XR poderão, de forma simples, adaptar os seus trabalhos para o Project Aura.

 

Funcionalidades em perspetiva e a ligação "tethered"

 

Até ao momento, nem a Xreal nem a Google adiantaram muitos mais pormenores técnicos. Contudo, considerando que modelos anteriores da Xreal, como os Air 2 Ultra, oferecem rastreio de movimento com seis graus de liberdade (6DoF), permitindo ao utilizador caminhar fisicamente num espaço virtual, e ainda rastreio de mãos para interagir com objetos virtuais, é expectável que o Project Aura possa incluir funcionalidades semelhantes. O facto de os óculos serem "tethered", apesar de contarem com o seu próprio processador, sugere que será provavelmente necessário ter um dispositivo Android por perto para o seu funcionamento pleno.

 

Android XR: A Google volta a apostar forte na Realidade Alargada

 

As anteriores aventuras da Google no universo da Realidade Virtual (RV) e Realidade Aumentada (RA) – como o Cardboard, o Daydream e os Google Glass – acabaram todas por ser arquivadas no conhecido "cemitério da Google". No entanto, a gigante tecnológica afirmou recentemente que a tecnologia subjacente atingiu finalmente a maturidade necessária para se explorar todo o potencial da realidade alargada. E, embora os óculos de realidade aumentada leves e transparentes nunca tenham verdadeiramente correspondido às elevadas expectativas, a Xreal tem sido, porventura, a empresa que mais progressos demonstrou neste campo, com modelos como o One Pro.

 

Mais detalhes no horizonte: AWE 2025

 

A Google e a Xreal preparam-se para revelar mais informações sobre o Project Aura durante a Augmented World Expo (AWE), um evento de referência na área da realidade aumentada, que está agendado para junho de 2025.




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