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Processador em cima do logo do Windows 11

 

Se é daqueles utilizadores que, perante um PC mais lento, abre imediatamente o Gestor de Tarefas para perceber o que se passa, provavelmente já reparou em algo estranho: os valores de utilização do CPU no separador "Processos" nem sempre batiam certo com o total ou com os dados apresentados nos outros separadores. Boas notícias: com a atualização KB5058411 para o Windows 11 24H2 (referida pela fonte como a atualização de maio de 2025), esta inconsistência tem os dias contados.

 

O que se passava com os números do CPU?

 

Até agora, o Gestor de Tarefas do Windows utilizava fórmulas diferentes para calcular a utilização do CPU, dependendo do separador que estivesse a visualizar. O separador "Processos" recorria a uma métrica própria, designada "Processor Utility". Em contraste, os separadores "Desempenho" e "Utilizadores" já utilizavam o método "% Processor Time/Utility", que é considerado o padrão na indústria e também adotado por muitas aplicações de terceiros e de fabricantes de equipamento original (OEM).

 

Esta diferença de metodologias era a principal culpada pela confusão. A antiga fórmula do separador "Processos" tinha algumas particularidades que levavam a leituras, no mínimo, questionáveis. Por exemplo, não considerava o número de núcleos do processador. Assim, bastava que um único núcleo de um CPU com, digamos, 16 núcleos estivesse a ser muito solicitado para que o Gestor de Tarefas indicasse uma utilização de 100% para esse processo. Se tentasse somar manualmente a utilização de todos os processos, o valor raramente coincidiria com o total apresentado.

 

Detalhes do uso do processador num sistema Windows 11

 

Outro fator que contribuía para os números "esquisitos" era a forma como o antigo "% Processor Utility" media o trabalho realizado pelo CPU: fazia-o com base na velocidade de relógio (clock speed) base do processador. Isto significava que, se alguns núcleos estivessem a operar acima dessa velocidade base (graças ao turbo boost), poderiam ser reportados valores superiores a 100%, que depois eram simplesmente cortados ou ajustados, gerando mais discrepâncias. Juntando estas duas questões, o resultado era um separador "Processos" que frequentemente mostrava uma realidade da utilização do CPU desalinhada do resto do sistema.

 

Chegou a uniformidade: a nova fórmula no Gestor de Tarefas

 

Com a chegada da atualização KB5058411 para o Windows 11 versão 24H2, a Microsoft decidiu pôr um ponto final nesta salada de números. Conforme reparou o Windows Latest, o Gestor de Tarefas passa a aplicar uma única fórmula para calcular a utilização do CPU em todos os seus três principais separadores: Processos, Desempenho e Utilizadores.

 

A fórmula agora unificada é: CPU % = (Δ Tempo de CPU do Processo) ÷ (Δ Tempo Decorrido × Número de Processadores Lógicos)

Esta era a fórmula que já vigorava nos separadores "Desempenho" e "Utilizadores" e que, a partir de agora, se estende ao separador "Processos". Na prática, isto significa que se a utilização total do CPU for, por exemplo, 69%, a soma das utilizações individuais de cada processo deverá agora aproximar-se muito desse valor.

 

Esta alteração não só traz mais clareza para o utilizador comum, como também alinha finalmente o Gestor de Tarefas com as classes WMI (Windows Management Instrumentation) que sempre foram utilizadas por outras ferramentas de monitorização do sistema, como o Monitor de Desempenho (perfmon), o comando Get-Counter do PowerShell e diversas aplicações de terceiros.

 

Prefere os valores antigos? Ainda é possível

 

Para os utilizadores avançados ou para quem, por alguma razão específica, preferir a forma antiga de visualização da utilização do CPU no separador de processos, a Microsoft manteve uma opção. Basta ir ao separador "Detalhes" do Gestor de Tarefas, clicar com o botão direito do rato sobre o cabeçalho de uma das colunas e selecionar a opção "CPU Utility".

 

Esta mudança representa um passo importante para tornar o Gestor de Tarefas uma ferramenta ainda mais fiável e consistente para diagnosticar o desempenho do sistema no Windows 11.




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