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Pessoa a andar com fato de astronauta em paisagem similar a marte

 

Elon Musk, o visionário por detrás da Tesla e da SpaceX, delineou planos ambiciosos para a exploração de Marte, revelando que os robôs humanoides Optimus, desenvolvidos pela Tesla, serão os primeiros a chegar ao Planeta Vermelho. Estes autómatos terão a missão de explorar o terreno e preparar as condições para a eventual chegada de missões tripuladas.

 

Optimus: O pioneiro robótico na conquista de Marte

 

Num anúncio recente, realizado nas instalações da SpaceX no Texas, na nova cidade de Starbase, Elon Musk partilhou a sua visão para tornar a humanidade numa espécie multiplanetária. Antes do envio de astronautas, a SpaceX planeia enviar os robôs Optimus nas primeiras viagens à superfície marciana. "Nos primeiros voos enviaremos o robot Optimus para que possa ir para lá explorar e preparar o caminho para a chegada de humanos", afirmou Musk.

 

Este anúncio, inicialmente previsto para antes do mais recente lançamento de teste do foguetão Starship, acabou por ser feito após o voo, no qual o veículo espacial atingiu a órbita terrestre antes de sofrer uma avaria e despenhar-se no Oceano Índico. A empresa já tem planos para avançar com o lançamento da terceira versão do Starship ainda durante este ano, com o primeiro voo não tripulado rumo a Marte, transportando o Optimus, previsto para 2026.

 

Colonização humana de Marte: Planos ambiciosos para 2028

 

Se o cronograma da SpaceX se concretizar, as primeiras missões tripuladas a Marte poderão arrancar já em 2028. Após a chegada dos primeiros humanos, seguir-se-á a complexa tarefa de construir infraestruturas capazes de albergar vida e garantir a subsistência de uma civilização no planeta vizinho. Para assegurar a comunicação e o acesso à Internet em Marte, Musk planeia utilizar a vasta constelação de satélites Starlink.

 

Starship: O veículo crucial e os seus desafios técnicos

 

O sucesso destes planos depende intrinsecamente do desenvolvimento e aperfeiçoamento contínuo do foguetão Starship. Apesar dos contratempos e das explosões ocorridas durante a fase de testes, Elon Musk encara cada lançamento como uma oportunidade de aprendizagem essencial para alcançar o objetivo de tornar a vida verdadeiramente multiplanetária.

 

Um dos maiores desafios técnicos que a SpaceX enfrenta atualmente é a capacidade de realizar o reabastecimento de combustível em órbita. Musk sublinhou a importância deste avanço: "Se conseguirmos fazer o reabastecimento em órbita a tempo, então vamos lançar a primeira missão não tripulada do Starship para Marte no final do próximo ano [2026]". A longo prazo, a empresa pretende que o Starship seja capaz de transportar milhões de pessoas e todo o equipamento necessário para estabelecer uma civilização resiliente e autossuficiente em Marte.

 

Entre testes e ambições: O percurso da SpaceX para uma civilização multiplanetária

 

O mais recente voo de teste do Starship, embora não totalmente bem-sucedido, demonstrou progressos. A descolagem a partir da Starbase decorreu sem incidentes, ao contrário dos dois testes anteriores que terminaram em explosões prematuras. Contudo, minutos após o lançamento, a SpaceX perdeu o contacto com a nave, que aparentava ter perdido a capacidade de orientação e estava a girar descontroladamente.

 

O foguetão Starship é um sistema de duas fases: o propulsor Super Heavy, com os seus 33 motores Raptor, e a nave espacial de segunda fase, designada Starship. Neste último teste, um dos objetivos importantes, a abertura de uma porta de carga para a simulação do lançamento de satélites Starlink, também não foi alcançado.




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