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bandeiras dos EUA e da China

 

Numa reviravolta que poderá acalmar as águas turbulentas da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, o ex-presidente Donald Trump anunciou ter chegado a um acordo com Pequim. A revelação, feita na sua plataforma Truth Social, abrange pontos críticos para o setor tecnológico, como o fornecimento de terras raras, mas mantém a pressão com uma pesada carga alfandegária.

 

O acordo, que segundo Trump ainda está "sujeito a aprovação final" por si e pelo presidente chinês Xi Jinping, poderá colocar um ponto final em meses de incerteza que têm afetado cadeias de abastecimento e a produção industrial a nível global.

 

Um acordo com contornos específicos

 

Segundo o anúncio de Trump, o entendimento proposto assenta em três pilares fundamentais:

 

  • A China garantirá o fornecimento de materiais de terras raras aos Estados Unidos.
  • As tarifas sobre produtos chineses permanecerão num total de 55%.
  • As universidades americanas poderão continuar a aceitar estudantes chineses, revertendo ameaças anteriores.

 

Do outro lado, a China irá implementar uma tarifa de 10% sobre os bens provenientes dos EUA, como parte da reciprocidade do acordo.

 

Afinal, o que muda (e o que não muda) nas tarifas?

 

Apesar de o número parecer um novo desenvolvimento, a tarifa de 55% não é propriamente uma novidade. Conforme nota a NBC News, este valor já inclui os 30% em tarifas que a administração Trump introduziu no início deste ano, somados a uma taxa pré-existente de 25%. A principal mudança reside na formalização e na aparente estabilização de um valor que tem flutuado caoticamente.

 

Este potencial acordo surge após semanas de negociações e de um constante "vai e vem" que tornou a vida de empresas e consumidores um pesadelo logístico e financeiro. Em abril, a situação atingiu um ponto crítico quando a China respondeu a tarifas americanas que chegavam aos 145% com novas taxas e, crucialmente, com restrições à exportação de minerais de terras raras e ímanes, o que levou à paralisação de algumas linhas de produção automóvel na Europa.

 

Semanas de incerteza podem estar a chegar ao fim

 

O caminho até este ponto foi pautado pela tensão. Em maio, ambos os países concordaram em pausar o aumento das tarifas enquanto negociavam, mas a instabilidade voltou a aumentar quando o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciou planos para "revogar agressivamente vistos" de estudantes chineses no final do mês passado.

 

Agora, parece haver luz ao fundo do túnel. Confirmando o sentimento de progresso, o Secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick, afirmou durante uma conferência de imprensa na noite de terça-feira: "Alcançámos uma estrutura para implementar o consenso de Genebra e o diálogo entre os dois presidentes". Esta declaração sugere que, apesar de os detalhes finais ainda estarem por acertar, as bases para um novo entendimento estão finalmente lançadas.




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