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Criança a mexer em smartphone

 

Um novo e preocupante relatório divulgado esta quarta-feira revela um cenário alarmante: as redes sociais têm um impacto negativo direto na saúde mental de 70% dos jovens. O estudo, conduzido pelo grupo de defesa dos direitos da criança KidsRight, aponta para uma crise gerada pela "expansão descontrolada" destas plataformas digitais.

 

Os dados sugerem que a situação atingiu um ponto crítico, exigindo uma atenção imediata por parte de pais, educadores e das próprias empresas de tecnologia.

 

Um alerta que não pode ser ignorado

 

Num comunicado oficial, a organização sediada em Amesterdão não poupa nas palavras, classificando as conclusões como um aviso final. A KidsRight afirma que "o relatório deste ano é um alerta que não podemos mais ignorar. A crise de saúde mental entre as nossas crianças atingiu um ponto crítico, exacerbada pela expansão descontrolada das redes sociais, que privilegia o uso em detrimento da segurança."

 

A edição de 2025 do relatório estabelece uma ligação clara entre a deterioração da saúde mental infantil e o uso problemático e viciante das plataformas, que chega a interromper o quotidiano e o desenvolvimento saudável dos mais novos.

 

A ligação perigosa entre o vício digital e a saúde mental

 

Para além dos dados do relatório, outros estudos corroboram esta tendência preocupante. Investigações da Universidade Erasmus de Roterdão mostram que um em cada sete jovens, com idades compreendidas entre os 10 e os 19 anos, já sofre de algum tipo de problema de saúde mental.

 

Este cenário é agravado por uma correlação sombria entre o consumo excessivo de conteúdos online e o aumento das tentativas de suicídio. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que a taxa global de suicídio entre adolescentes de 15 a 19 anos se situa em 6 por cada 100 mil.

 

Proibir o acesso não é a solução

 

Apesar da gravidade da situação, o relatório adverte contra medidas extremas como a proibição total do acesso às redes sociais para menores. O documento cita o exemplo de propostas como a da Austrália, que visava banir o uso para menores de 16 anos, argumentando que tais ações podem infringir os direitos civis e políticos das crianças.

 

Em vez de proibições, a recomendação aponta para uma abordagem mais abrangente e construtiva. A solução passa por encontrar um equilíbrio que evite o isolamento das crianças, ao mesmo tempo que garante o seu acesso a conteúdos educacionais e positivos, promovendo uma literacia digital saudável desde cedo.




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