1. TugaTech » Internet e Redes » Noticias da Internet e Mercados
  Login     Registar    |                      
Siga-nos

espaço com nova imagem completa da estrutura e visão

 

Ainda antes do seu arranque oficial, o Observatório Vera C. Rubin já está a demonstrar um poder que promete revolucionar a astronomia. A National Science Foundation (NSF) revelou as primeiras imagens captadas por esta infraestrutura de ponta, oferecendo um vislumbre do que aí vem. Os resultados iniciais são, no mínimo, impressionantes: em apenas 10 horas de observação, foram descobertos 2.104 asteroides nunca antes vistos no nosso Sistema Solar, incluindo sete que se encontram próximos da Terra.

 

Estes registos são apenas uma amostra do que o observatório, localizado no Chile, será capaz de fazer quando iniciar o seu principal projeto no final de 2025.

 

Uma década para mapear o universo como nunca antes

 

O grande projeto do observatório, apelidado de "Legacy Survey of Time and Space" (LSST), será um levantamento do céu que durará uma década. As previsões indicam que, apenas nos primeiros dois anos de operação, o LSST poderá levar à descoberta de "milhões de novos asteroides".

 

O objetivo, contudo, é ainda mais ambicioso. O volume de dados recolhido ajudará os cientistas a aprofundar o conhecimento sobre alguns dos maiores mistérios cósmicos, como a natureza da matéria escura e da energia escura, que em conjunto compõem a maior parte do universo.

 

 

Um poder de recolha de dados sem paralelo

 

Para se ter uma ideia da escala, um pequeno vídeo de teste divulgado pela NSF agrega imagens de cerca de 10 milhões de galáxias, captadas durante as mesmas 10 horas de observação. Este número colossal representa, no entanto, apenas 0,05% das aproximadamente 20 mil milhões de galáxias que o observatório irá fotografar ao longo da sua missão.

 

Segundo a NSF, "a quantidade de dados recolhida pelo Observatório Rubin apenas no seu primeiro ano será maior do que a de todos os outros observatórios óticos combinados". Este tesouro de informação servirá como um recurso incalculável para a exploração científica durante as próximas décadas.

 

Uma homenagem à pioneira da matéria escura

 

O nome do observatório é um tributo à astrónoma Vera C. Rubin. A sua investigação sobre a rotação das galáxias forneceu a prova conclusiva da existência da matéria escura. Financiado conjuntamente pela NSF e pelo Gabinete de Ciência do Departamento de Energia dos EUA, este projeto honra o seu legado ao continuar a desvendar os segredos que ela ajudou a expor.




Aplicações do TugaTechAplicações TugaTechDiscord do TugaTechDiscord do TugaTechRSS TugaTechRSS do TugaTechSpeedtest TugaTechSpeedtest TugatechHost TugaTechHost TugaTech